Love
Gun é o sexto álbum de estúdio da banda norte-americana chamada
KISS. Seu lançamento oficial aconteceu em 30 de junho de 1977
através do selo Casablanca. As gravações ocorreram em maio de
1977, no Record Plant Studios, em New York City, Estados Unidos. A
produção ficou por conta de Eddie Kramer e da própria banda.
Mais
uma vez o KISS retorna ao RAC com outro
de seus álbuns fundamentais. Nossos outros posts sobre a banda você
pode encontrar aqui.
Rock
and Roll Over
O
quinto álbum de estúdio do KISS, Rock and Roll Over,
foi lançado oficialmente em 11 de novembro de 1976.
O
álbum fez sucesso comercial e conseguiu seu principal objetivo,
manter a trajetória ascendente da banda iniciada com o ao vivo
Alive!, de 1975, e mantida por Destroyer, de 1976.
Rock
and Roll Over atingiu a ótima 11ª posição da principal parada
norte-americana, permanecendo na mesma por 47 semanas consecutivas.
O
ano de 1976 acabou sendo muito especial para o grupo. Os dois discos
lançados foram sucesso tanto de público quanto de crítica, além
de brilharem comercialmente.
O
grupo começou a aparecer frequentemente nas TV’s norte-americanas,
ou seja, expandindo sua imagem para um público muito maior e criando
uma verdadeira legião de fãs.
Foi
nesta época que a banda conheceu o empresário Bill Aucoin, o qual
passa a gerenciar os negócios do KISS, incluindo todos os
produtos que seriam lançadas com a marca do conjunto.
Além
disso, também foi nestes tempos nos quais foi criado o KISS
Army, que funciona praticamente como um fã clube mundial do
grupo, sendo um verdadeiro exército de fanáticos pelo conjunto,
espalhados por todo o planeta.
Ace Frehley |
Ademais,
o KISS Army faz o trabalho de divulgação e promoção
do grupo, produzindo material como fanzines, camisetas, faixas;
enfim, comercializar todo tipo de souvenir que os fãs adoram.
Love Gun
Em
maio de 1977, o grupo volta a Nova Iorque para trabalhar em seu
próximo álbum de estúdio, no Record Plant Studios.
O
produtor seria novamente Eddie Kramer, o qual já havia produzido o
disco anterior, Rock and Roll Over. Mas, deita feita, o
próprio KISS também se envolveria neste tipo de ação.
Love
Gun se tornaria notável por ser o primeiro álbum do KISS
a apresentar uma canção com vocal principal do guitarrista Ace
Frehley, tornando-se o primeiro disco do conjunto a conter vocais
principais de todos os quatro membros da banda.
Foi
também o último álbum de estúdio a apresentar o baterista Peter
Criss em todas as músicas, já que ele foi substituído pelo
baterista de estúdio, Anton Fig, em todas as canções, exceto uma,
no disco seguinte, Dynasty, de 1979.
A
capa do álbum foi pintada pelo artista Ken Kelly, o qual
anteriormente contribuiu com a capa de Destroyer. (Nota do
Blog: Ken W. Kelly é um artista norte-americano de fantasia. Ao
longo de 30 anos de sua carreira, ele se concentrou, em particular,
em pinturas de espada e feitiçaria e subgêneros de fantasia
heroica. Entre seus trabalhos mais famosos estão Conan o Bárbaro,
Tarzan e os grupos de rock KISS, Manowar, Sleepy
Hollow, Rainbow e Ace Frehley).
Peter Criss |
Um
cartão montável com a capa de ‘Love Gun’ foi incluído dentro
do LP original, junto com um formulário de pedido de mercadoria do
KISS.
Antes
mesmo que Love Gun fosse concluído, uma pesquisa Gallup
indicou que o KISS era a banda mais popular nos Estados
Unidos, batendo Aerosmith, Led Zeppelin e Eagles.
Vamos
às faixas:
I
STOLE YOUR LOVE
Um riff pesado e bem encorpado é a base da primeira faixa de Love Gun. O ritmo é cadenciado e a melodia possui aquela dose sempre bem-vinda de malícia. Boa presença da guitarra de Ace Frehley e ótimos vocais de Paul Stanley. Um rock bem convincente.
A
letra fala sobre uma garota:
You
never stop runnin' around
You pick me up, then you could still put me down
You were the girl that nobody could own
Stay for a while, then you would leave me alone
You pick me up, then you could still put me down
You were the girl that nobody could own
Stay for a while, then you would leave me alone
Os
vocais desta canção são feitos por Paul Stanley. O vocalista, o
qual compôs esta canção, afirmou que sua inspiração veio da
clássica faixa “Burn”, do Deep Purple.
CHRISTINE
SIXTEEN
O ritmo segue cadenciado e bem malemolente na segunda canção. O riff principal é muito bom e o piano, tocado pelo produtor Eddie Kramer, são partes importantes da composição. Vocais competentes de Gene Simmons completam um clássico do KISS.
A
letra possui claro sentido sexual:
She's'
been around, but she's young and clean
I've got to have her, can't live without her, whoo no
Christine sixteen, Christine sixteen
I've got to have her, can't live without her, whoo no
Christine sixteen, Christine sixteen
“Christine
Sixteen” foi lançada como single, atingindo a 25ª posição da
principal parada norte-americana desta natureza.
O
baixista Gene Simmons é quem faz os vocais nesta canção.
A
música é sobre um homem mais velho com uma paixão por uma menina
de 16 anos chamada Christine.
Como
o tema e a letra da música eram controversos, isto fez com que
algumas estações de rádio ficassem com relutância em colocá-la
em suas listas de reprodução, enquanto outras só a tocavam depois
das 7 horas da noite.
O
título da música foi criado pelo vocalista, Paul Stanley, que
estava planejando escrever uma música sobre o título, até que
Simmons a tomou para si.
De
acordo com entrevistas na revista norte-americana Guitar World,
Eddie e Alex Van Halen tocaram as demos originais de “Christine
Sixteen”.
As
bandas Gin Blossoms e All já gravaram versões para
este clássico do KISS.
GOT
LOVE FOR SALE
Já em "Got Love for Sale", o grupo continua com seu Hard Rock, o qual aposta em uma música simples, mas com muito swing e um ritmo cativante. A guitarra de Ace Frehley se mantém como destaque da faixa e a seção rítmica constrói um balanço empolgante. Ótima canção.
A
letra fala sobre desejo:
You
buy the magazine, in between the lines
You see my face, you read my name
And you can have me for one price, baby
You must have heard of my fee
You know you need me, I know you want me
'cause I'm a living cross your heart man
You've got to have me, can't live without me
'cause I'm the one and only yes I am
You see my face, you read my name
And you can have me for one price, baby
You must have heard of my fee
You know you need me, I know you want me
'cause I'm a living cross your heart man
You've got to have me, can't live without me
'cause I'm the one and only yes I am
O
baixista Gene Simmons é quem faz os vocais desta canção.
SHOCK
ME
A ótima "Shock Me" não tem um riff tão marcante, mas as guitarras são onipresentes, dando peso e intensidade à composição, em uma construção muito interessante. Os vocais de Ace Frehley deixam um pouco a desejar, pois soam tímidos, mas seu solo de guitarra é incrivelmente empolgante. Mais um ótimo momento do álbum.
A
letra é puro duplo sentido:
Your
lightnin's all I need
My satisfaction grows
You make me feel at ease
You even make me glow
Don't cut the power on me
I'm feelin' low, so get me high
My satisfaction grows
You make me feel at ease
You even make me glow
Don't cut the power on me
I'm feelin' low, so get me high
Quem
faz os vocais da canção é o guitarrista Ace Frehley.
A
música foi inspirada por um evento que aconteceu durante a turnê
Rock and Roll Over, quando ele quase foi eletrocutado.
Em
12 de dezembro de 1976, o KISS fez um show no Lakeland Civic
Center, em Lakeland, Flórida, nos EUA. Durante o número de
abertura, Frehley tocou em uma grade de uma escada metálica, que não
estava isolada eletricamente.
Ele
foi derrubado ao chão, e o show foi adiado por 30 minutos. O show
acabou sendo concluído, e Frehley alegou ter perdido a sensação em
sua mão pelo restante do concerto.
Frehley
apresentou “Shock Me” para o KISS já na sua forma
completa. De acordo com Gene Simmons, o resto da banda não esteve
envolvido no arranjo da música. Embora Frehley tenha escrito uma
série de músicas do KISS anteriormente, esta foi a primeira
vez que fez os vocais.
Originalmente,
Frehley havia pensado na faixa com Gene Simmons nos vocais, mas o
baixista encorajou Ace a cantá-la.
A
música tornou-se uma ‘canção-tema’ para a banda. Frehley, que
estava inseguro sobre o seu canto, gravou seus vocais enquanto estava
deitado no chão. A canção aparece no ao vivo Alive II, de
1977, e em diferentes coletâneas, como na Gold, de 2005.
“Shock
Me” foi adicionada ao setlist do conjunto, começando com a
turnê de Love Gun. O solo de guitarra de Frehley,
anteriormente realizado durante “She” e depois em “Cold Gin”,
foi adicionado à música.
A
canção foi retirada do setlist depois da turnê Alive II,
de 1977 a 1978. O KISS não apresentou a música novamente até
Frehley retornar ao grupo para a turnê Alive/Worldwide de 1996 a
1997.
Desde
a partida definitiva de Frehley, o KISS continuou a tocar a
música ao vivo, com Tommy Thayer nos vocais principais até que foi
retirada novamente do setlist em 2012, em favor de sua própria
canção, “Outta This World”.
Em
2009, a revista norte-americana Guitar World, colocou
“Shock Me” na 50ª colocação de sua lista 100 Greatest
Guitar Solos Ever.
TOMORROW
AND TONIGHT
"Tomorrow and Tonight" é uma típica canção dos primeiros anos da banda. Rápida, intensa, empolgante e com a musicalidade a qual flerta com o Hard e o Heavy, mas, simultaneamente, com muita malícia e swing. Excelentes os vocais de Paul Stanley e o solo de guitarra de Ace Frehley.
A
letra possui um caráter festivo:
Are
you happy, baby, I've been waitin'
Are you ready, to do it again
Are you comin', now don't be hesitatin'
'Cause you know the night is never gonna end
Are you ready, to do it again
Are you comin', now don't be hesitatin'
'Cause you know the night is never gonna end
Os
vocais da música são feitos por Paul Stanley.
A
música foi composta para tentar recapturar a sensação do clássico
“Rock and Roll All Nite”, mas nunca alcançou o sucesso da
original. Uma gravação de som da música aparece no ao vivo Alive
II.
LOVE
GUN
O riff principal de "Love Gun" é pesado e intenso, em um Hard Rock que flerta deliberadamente com o Heavy Metal da época. O baixo de Gene Simmons está mais presente, a guitarra de Ace Frehley aparece endiabrada e os vocais de Stanley são formidáveis. Uma das grandes músicas de toda a discografia do KISS. Genial!
A
letra tem claro sentido sexual:
No
place for hidin' baby
No place to run
You pull the trigger of my
Love gun, (love gun), love gun
Love gun, (love gun), love gun
No place to run
You pull the trigger of my
Love gun, (love gun), love gun
Love gun, (love gun), love gun
Paul
Stanley é quem canta aqui nesta faixa. Ele já afirmou que “Love
Gun” é uma de suas músicas favoritas do KISS.
“Love
Gun” foi lançada como single, alcançando a 61ª posição da
principal parada norte-americana desta natureza.
Stanley
também disse que a seção “The Hunter”, da música do Led Zeppelin “How Many More Times”, inspirou a letra de “Love
Gun”.
Stanley
toca o baixo, a guitarra-base, além de cantar e produzir a música.
“Love
Gun” foi tocada em cada turnê do KISS desde o seu
lançamento, e fez inúmeras aparições em álbuns de compilação.
Entre
versões cover mais famosas estão as das bandas Stone Sour e
Axel Rudi Pell. A faixa aparece nos filmes Detroit Rock
City (1999) e Role Models (2008). Também está no game
Guitar Hero: Warriors of Rock.
HOOLIGAN
"Hooligan" possui cadência, mas em nenhum momento perde seu peso Hard necessário. A guitarra de Frehley mantém a energia em alta voltagem e os vocais do baterista Peter Criss soam agressivos, casando-se perfeitamente com a sonoridade da canção.
A
letra é sobre rebeldia juvenil:
I
got a '35 Chevy on a '55 frame
Can't even spell my name
Dropped out of school when I was 22
What can I do to satisfy you
Can't even spell my name
Dropped out of school when I was 22
What can I do to satisfy you
O
baterista Peter Criss é quem faz os vocais nesta faixa.
ALMOST
HUMAN
"Almost Human" possui uma sonoridade pesada, mas mais sombria, com o ritmo cadenciado contribuindo para criar um clima mais escurecido. O baixo de Simmons está mais evidente e Criss faz um bom trabalho nas baquetas. O destaque desta interessante música é a guitarra de Frehley.
A
letra também é em teor sexual:
I'm
very hungry
And
you're what I'm thinkin' of
Ooh baby, baby, baby,
Ooh baby, baby, baby,
So
hungry for your love
O
baixista Gene Simmons é quem canta nesta canção.
PLASTER
CASTER
Nesta faixa, Gene Simmons faz seus vocais mais agudos e o resultado fica mais agradável. A musicalidade é um Rock bem direto, simples, mas com a sonoridade maliciosa consagrada pela banda. O resultado final é bem legal.
A
letra é novamente em teor sexual:
Plaster
caster, grab a hold of me faster
And if you wanna see my love, just ask her
And my love is the plaster
And yeah, she's the collector
She wants me all the time to inject her
And if you wanna see my love, just ask her
And my love is the plaster
And yeah, she's the collector
She wants me all the time to inject her
O
baixista Gene Simmons faz os vocais na música.
A
canção foi inspirada em Cynthia Plaster Caster, uma ex-groupie
famosa por ranquear pênis de músicos de rock famosos, como Jimi Hendrix, bem como seios de artistas musicais femininas.
THEN
SHE KISSED ME
A décima - e última - faixa de Love Gun é "Then She Kissed Me". A derradeira canção do álbum aposta em uma sonoridade um pouco mais contida e na qual se destacam os trabalhos de Criss na bateria e percussão. Os vocais de Stanley são ótimos e a guitarra, quando se torna protagonista, entretém.
A
letra é romântica:
Well,
she walked up to me
And she asked me if I wanted to dance
She looked kind of nice
And so I said I might take a chance
When we danced she held me tight
And when I walked her home that night
All the stars were shinin' bright
And then she kissed me
And she asked me if I wanted to dance
She looked kind of nice
And so I said I might take a chance
When we danced she held me tight
And when I walked her home that night
All the stars were shinin' bright
And then she kissed me
Paul
Stanley faz os vocais nesta música. “Then She Kissed Me” foi
lançada como single, mas não repercutiu nas principais paradas
desta natureza.
“Then
She Kissed Me” foi uma canção composta por Phil Spector, Ellie
Greenwich e Jeff Barry, gravada e lançada (como single), pela
primeira, pelo grupo feminino The Crystals, em 1963.
Considerações
Finais
Love
Gun continuou a manter a ascensão do KISS como um dos
principais nomes do Rock na década de 70’s.
Em
termos de paradas de sucesso o álbum atingiu a excelente 4ª posição
da principal parada norte-americana desta natureza, embora não tenha
repercutido em sua correspondente britânica. O disco ainda abocanhou
os 3º, 6º e 13º lugares nas paradas de Canadá, Suécia e
Austrália; respectivamente.
A
crítica especializada, em sua maioria, recebeu positivamente o
trabalho.
Greg
Prato, do site AllMusic, em retrospectiva, dá uma nota
4,5 de um máximo possível de 5 a Love Gun. Ele atesta: “A
abertura do álbum, “I Stole Your Love”, também serviu como o
número de abertura na tour seguinte do KISS, enquanto
“Christine Sixteen” é uma das poucas faixas do KISS a
contar com o piano proeminente. “Almost Human” é um rock
subestimado e apresenta um excelente solo de guitarra de Frehley a
la Jimi Hendrix (sem dúvida devido ao ex-produtor de
Hendrix, Eddie Kramer, reparando as tábuas novamente), enquanto
“Plaster Caster” é um tributo à famosa groupie de mesmo nome”.
Um
segundo álbum ao vivo, Alive II, foi lançado em 14 de
outubro de 1977. Entre 1976 e 1978, o KISS ganhou 17,7 milhões
de dólares com royalties e publicação de música.
No
Japão, o KISS realizou cinco shows esgotados no Budokan Hall,
de Tóquio, quebrando o recorde anterior de quatro apresentações,
detido pelos Beatles.
Em
maio de 1977, o KISS fez sua primeira aparição nas revistas
em quadrinhos, em Howard the Duck, número 12, publicada pela
Marvel Comics. Isso serviu como um precursor de muitos
outros quadrinhos relacionados ao grupo, inicialmente publicados pela
Marvel.
O
primeiro álbum de compilação do KISS, Double Platinum,
foi lançado em 2 de abril de 1978.
Este
disco duplo incluiu muitas versões remixadas de seus sucessos, bem
como “Strutter '78”, uma versão reescrita de uma música do
primeiro álbum do grupo. A pedido de Neil Bogart, executivo da
gravadora Casablanca, esta versão da música apresentou influência
da fase disco.
Durante
esse período, o merchandise do KISS tornou-se uma substancial
fonte de renda para o grupo. Alguns dos produtos lançados incluíam
quadrinhos emitidos pela Marvel (o primeiro contendo tinta misturada
com o sangue real doado pelo grupo), uma máquina de pinball,
bonecos, kits ‘Kiss Your Face Makeup’, máscaras de Halloween,
jogos, lancheiras, cartões comerciais e muitas outras peças de
memorabilia.
A
adesão ao Kiss Army, o fã-clube da banda, estava nos seis
dígitos. Entre 1977 e 1979, as vendas mundiais de mercadorias (na
loja e em turnê) atingiram cerca de 100 milhões de dólares.
Love
Gun supera a casa de 1 milhão de cópias vendidas.
Formação:
Paul
Stanley - Vocal, Guitarra-Base, Baixo em 06, Guitarra-Solo em 01
Ace
Frehley - Guitarra-Solo, Guitarra-Base em 01
Gene
Simmons - Baixo, Guitarra-Base em 03, Vocal
Peter
Criss - Bateria, Percussão
Músicos
Adicionais:
Eddie
Kramer - Piano em 02
Faixas:
01.
I Stole Your Love (Stanley) - 3:04
02.
Christine Sixteen (Simmons) - 3:14
03.
Got Love for Sale (Simmons) - 3:29
04.
Shock Me (Frehley) - 3:49
05.
Tomorrow and Tonight (Stanley) - 3:40
06.
Love Gun (Stanley) - 3:18
07.
Hooligan (Criss/Penridge) - 3:01
08.
Almost Human (Simmons) - 2:49
09.
Plaster Caster (Simmons) - 3:27
10.
Then She Kissed Me (Barry/Greenwich/Spector) - 3:02
Letras:
Para
o conteúdo completo das letras, recomenda-se o acesso a:
https://www.letras.mus.br/kiss/
O KISS retorna novamente ao RAC e dispensa maiores apresentações. É, sem dúvidas, uma das mais reconhecidas e famosas bandas que já passaram pelo planeta.
Em Love Gun, o grupo ainda possuía sua clássica formação original e colhia os frutos de sua fase mais criativa e inspirada, a qual criou álbuns clássicos incontestáveis como Destroyer e Rock and Roll Over.
E que não sobre questionamentos: Love Gun é desta mesma safra. Agressivo, malicioso e empolgante na mesma proporção.
A banda aparenta estar ainda mais confiante. Se não são músicos de técnica extraordinária, eles compensam sendo muito competentes no que se propõem a fazer: um Rock simples, quase sempre Hard, mas cheio de ritmo e malícia. Ace Frehley se destaca com solos empolgantes e riffs com muita energia.
Paul Stanley é, de longe, o melhor vocalista da banda, com uma voz poderosa e muito marcante. Gene Simmons usa sua voz mais contida, dando um ar mais aterrorizador às composições e o baterista Peter Criss canta bem em "Hooligan". Frehley ainda é tímido ao fazer os vocais em "Shock Me".
As letras são simples e divertidas.
Love Gun é um dos mais homogêneos álbuns da discografia do KISS, Não há faixas medianas, todas são no mínimo boas e fãs deste tipo de música terão enorme satisfação em ouvi-lo. O site pensa que o disco é, muitas vezes, subestimado dentro da discografia do conjunto, não tendo todo o seu reconhecimento merecido.
Algumas porradas bem Hard Rock merecem destaque pelo seu poder e ritmo envolvente como "I Stole your Love", "Got Love for Sale" e a incrível "Shock Me", que seria ainda mais incrível na voz de Stanley.
Mas as preferidas do RAC são a clássica "Christine Sixteen" e a magnífica faixa-título, "Love Gun", uma das mais sensacionais músicas de toda a história do KISS.
Enfim, Love Gun é outro álbum clássico da mais prolífica e empolgante fase do KISS, representante importantíssimo do auge do grupo nos anos 70. Sem canções desnecessárias ou de enchimento, Love Gun é um disco obrigatório de uma das bandas mais carismáticas e queridas da história: o KISS.
Meu primeiro album comprado com o meu próprio dinheiro no natal de 77. A minha predileta é Plaster Caster. O KISS realmente em seu melhor momento. Porém, uma pergunta: Ace não é o vocal em Cold Gin, no primeiro álbum da banda - KISS - de 73?
ResponderExcluir"Cold Gin" foi composta por Ace Frehley, mas é cantada pelo Simmons. Valeu pelo comentário.
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