11 de abril de 2015

AEROSMITH - TOYS IN THE ATTIC (1975)


Toys In The Attic é o terceiro álbum de estúdio da banda norte-americana Aerosmith. Seu lançamento oficial aconteceu no dia 8 de abril de 1975, através do selo Columbia Records. As gravações ocorreram entre Janeiro e Março do mesmo ano, no Record Plant Studio, em New York, Estados Unidos. A produção ficou sob responsabilidade de Jack Douglas.

10 de abril de 2015

PANTERA - VULGAR DISPLAY OF POWER (1992)


Vulgar Display Of Power é o sexto álbum de estúdio da banda norte-americana chamada Pantera. Seu lançamento oficial aconteceu em 25 de fevereiro de 1992, através do selo Atco Records. As gravações se deram durante o ano de 1991, no Pantego Sound Studio, em Pantego, no estado norte-americano do Texas. A produção ficou a cargo de Terry Date e do baterista Vinnie Paul.


Em seus primórdios, o Blog já tratou do clássico álbum do Pantera, Cowboys From Hell. Agora, vai-se focar nos fatos (poucos, é verdade) que antecederam o lançamento de Vulgar Display Of Power.

Embora seja o quinto álbum de estúdio do grupo, Cowboys From Hell foi considerado – pela própria banda – como sua estreia. O disco trouxe toda uma nova musicalidade para os texanos, apontando para um movimento mais agressivo e impetuoso.

Longe de ter sido um grande sucesso comercial, 'Cowboys' ofereceu à banda resultados muito mais importantes: fez o conjunto sepultar definitivamente o Glam Metal insosso de seus 4 primeiros trabalhos e os colocou em um novo patamar diante da mídia e dos fãs.

Em 1991, o Pantera voltou ao Pantego Sound Studio para gravar seu segundo lançamento sob contrato com a Atco Records, o qual se tornaria Vulgar Display of Power. O álbum acabaria sendo produzido por Terry Date, o qual se especializou nos gêneros rock e metal e que já havia trabalhado com a banda em Cowboys from Hell (1990).

Antes de Terry Date começar a trabalhar no álbum, a banda possuía a base para três faixas, "A New Level", "Regular People (Conceit)" e "No Good (Attack The Radical)". O resto das canções foram escritas em estúdio.

Depois de estar no estúdio durante dois meses, o Pantera foi convidado a abrir para o Metallica e o AC/DC no Monsters of Rock de 1991, em Moscou, na Rússia. O show foi gratuito e teve lugar no Tushino Airfield, em 28 de setembro de 1991.

Após o show, a banda voltou ao estúdio para continuar a trabalhar no álbum. O grupo viajou para Nova York para masterizar seu novo disco no Masterdisk.

Embora o guitarrista Darrell Abbott tenha sido creditado no álbum com o apelido de "Diamond Darrell", durante a gravação do mesmo ele abandonou esse apelido e assumiu "Dimebag Darrell", e o baixista Rex Brown também largou o pseudônimo de "Rexx Rocker".

Phil Anselmo
Vinnie Paul disse que Cowboys from Hell estava realmente perto do som definitivo do Pantera.

Segundo o baterista do Pantera, quando o Metallica lançou seu auto-intitulado álbum de 1991, o Pantera o considerou uma decepção para os fãs, pois acreditava que o Metallica havia abandonado o Thrash Metal de seus álbuns anteriores. Assim, o Pantera sentiu que tinha uma oportunidade e uma lacuna a preencher e quis fazer seu registro mais pesado de todos os tempos.

As letras para o álbum foram inspiradas em fatos reais. Após a turnê de Cowboys From Hell, alguns amigos do grupo começaram a pensar que o estrelato havia subido à cabeça do grupo. Assim, Phil Anselmo quis deixar a mensagem para quem estava com esta atitude: “Mantenha essa merda longe de mim.”

O título do álbum foi retirado de uma frase do filme O Exorcista, de 1973. Quando o padre Damien Karras pede a Regan MacNeil (ou o demônio que a possui) para quebrar suas próprias tiras e soltar-se usando seu poder maligno, Regan responde: "that's much too vulgar a display of power."

Dimebag Darrell
Em abril de 2007, o título do álbum foi usado para o livro A Vulgar Display of Power:. Courage and Carnage at the Alrosa Villa, que inclui muitos nomes de músicas do Pantera como títulos dos capítulos. O livro detalha os envolvidos e os detalhes que levaram ao assassinato do guitarrista Dimebag Darrell Abbott, em 2004.

A capa do álbum é uma foto, agora icônica, de um homem sendo socado no rosto. A foto para a capa do álbum foi realizada pelo fotógrafo Brad Guice, o qual havia feito também a fotografia da capa de Cowboys From Hell.

A banda pediu a sua gravadora que eles gostariam, na capa, de "algo vulgar, como um cara levando um murro". A primeira versão da capa que o selo trouxe para a banda mostrava um boxer com uma luva de perfuração, mas a banda não gostou. Então, a gravadora fez uma segunda versão que mostrava um homem que está sendo socado.

De acordo com Vinnie Paul, o homem na capa foi pago por US$ 10 por soco e foi atingido no rosto próximo de 30 vezes para se obter a imagem ideal. No entanto, Brad Guice afirmou que o homem na capa, chamado Sean Cross, nunca foi realmente atingido.

Vamos às faixas:

MOUTH FOR WAR

A bateria frenética de Vinnie Paul e um riff poderoso, embora mais cadenciado, de Dimebag Darrell dão às cartas no início da faixa. Logo depois, vocais furiosos de Phil Anselmo se encaixam perfeitamente com a proposta musical. O solo demonstra todo o feeling de Darrell. Enfim, o Pantera mostra a que veio logo de cara!

Segundo Phil Anselmo, a letra se refere a canalizar o ódio para algo construtivo:

There comes a time within everyone to close your eyes to
What's real
No comprehension to fail
I vacuum the wind for my sail
Can't be the rest
Let others waste my time
Owning success is the bottom line
Like a knife into flesh
After life is to death
Pulling and punching the rest of duration
No one can piss on this determination

“Mouth For War” é um grande clássico do Pantera, sendo uma das canções favoritas dos fãs.


Foi lançada como single e alcançou a boa 24ª posição da parada norte-americana desta natureza. Também atingiu a 73ª colocação na correspondente britânica.

Um videoclipe foi lançado para promover a canção. Entre os covers famosos estão das bandas Disarmonia Mundi e Biohazard.



A NEW LEVEL

Um riff sensacional, pesado e intenso, embora também cadenciado, dita o ritmo de "New Level". O ritmo e a velocidade crescem gradativamente à medida que os vocais de Anselmo vão se tornando cada vez mais agressivos. A canção é uma verdadeira porrada, mantendo o álbum em nível estratosférico.

A letra trata de confiança e mudança:

Demanding plea for unity between us all
United stand
Death before divided fall
In mock military order
Vulgar
Power
Impatient
Because time is shorter



WALK

Provando estar em estado de graça, Dimebag Darrell traz um novo riff primoroso em "Walk". A pegada é cadenciada, mas repleta de peso e groove, trazendo a composição para um patamar ainda mais elevado. Phil Anselmo faz uma interpretação vocal sublime, casando sua maneira de cantar perfeitamente com o instrumental. O ouvinte está diante de uma das mais marcantes composições dos anos 90.

A letra é uma imposição de respeito:

Is there no standard anymore?
What it takes, who I am, where I've been, belong
You can't be something you're not
Be yourself, by yourself, stay away from me
A lesson learned in life, known from the dawn of time

“Walk” é outro tremendo clássico do Pantera presente em Vulgar Display Of Power. Seu videoclipe teve intensa circulação nos anos 90.

Lançada como single, atingiu a boa 23ª colocação da parada norte-americana desta natureza. Também teve a respeitável 35ª posição da correspondente britânica.


“Walk” está na 16ª posição da lista do canal musical VH1 de 40 Greatest Metal Songs. Já a revista Guitar World elegeu o solo da canção como o 57º melhor de todos os tempos.

Como covers mais famosos, há o de bandas como Trivium, Seether, Disturbed e Avenged Sevenfold.

A música também está presente em games como Madden NFL 2010 e Rock Band 3.



FUCKING HOSTILE

A menor composição de Vulgar Display Of Power não brinca em serviço: bebendo nas fontes mais ricas do Thrash Metal norte-americano, "Fucking Hostile" é agressiva, direta e inquietante. Impossível não se lembrar de bandas como o Exodus ao se ouvir a música. Brilhante!

A letra é um convite de fuga contra a hipocrisia do sistema:

Come meet your maker, boy
Some things you can't enjoy
Because of heaven/hell
A fucking wives' tale
They put it in your head
Then put you in your bed
He's watching say your prayers
'Cause God is everywhere
Now I'll play a man learning priesthood
Who's about to take the ultimate test in life
I'd question things because I am human
And call no one my father who's no closer that a stranger



THIS LOVE

Já em "This Love", a banda opta por colocar os pés no freio, trazendo uma melodia mais suave e lenta, acompanhada por vocais bem comportados de Phil Anselmo. Mas logo o peso, o groove e os vocais agressivos de Phil Anselmo aparecem, exatamente no refrão. Em uma construção bastante interessante, a faixa alterna momentos mais suaves e intimistas com outros extremamente pesados, baseados no Thrash Metal. Destaque para Dimebag Darrell, esbanjando talento! É o modo do Pantera anos 90 fazer balada: espetacular!

A letra é sobre sofrimento amoroso:

If ever words were spoken,
painful and untrue.
I said I loved,
but I lied.
In my life,
all i wanted..was the keeping of someone like you.
As it turns out,
deeper within me,
love was twisted and pointed at you.
- Never ending pain. Quickly ending life -

“This Love” foi outro grande sucesso do Pantera. Teve outro videoclipe para sua promoção, dirigido por Kevin Kerslake.


Lançada como single, atingiu a excepcional 6ª colocação da parada norte-americana.

Está presente em games como Doom II e Rock Revolution. Entre os covers mais famosos estão o de bandas como Kiuas e Staind.



RISE

A pegada Thrash Metal está de volta em "Rise" que já em seu início demonstra toda a fúria instrumental do grupo texano. O riff é bastante pesado e direto e os vocais de Anselmo acompanham o ritmo sempre com exatidão. Destaque para a insanidade da bateria de Vinnie Paul e para o bom refrão.

A letra fala sobre fé e dominação:

Taught when we're young to hate one another
It's time to have a new reign of power
Make pride universal so no one gives in
Turn our backs on those who oppose
Then when confronted we ask them the question
What's wrong with their mind? What's wrong with your mind?



NO GOOD (ATTACK THE RADICAL)

Mais uma vez fica em evidência a criatividade da banda, contando com outro riff brilhante. O peso e a cadência fazem a diferença na questão. Por alguns momentos os vocais de Anselmo se alternam entre agressivos, suaves, ou mesmo chegando a 'recitar' a letra, em um estilo que lembra o Rap norte-americano. Canção bastante criativa.

A letra aborda o preconceito racial:

Race, pride, prejudice
Black man, white man, no stand
Live in the past, we make it last, a hated mass
No solution, mind pollution, for revolution



LIVE IN A HOLE

O peso absurdo de "Live In A Hole" é algo intrigante. A guitarra de Dimebag Darrell está insana, contribuindo decisivamente para o sucesso da faixa. O riff é ótimo e os solos esbanjam feeling. A opção por apresentar uma música com andamento mais devagar, mas repleta de intensidade, revela-se mais que acertada. Mais um momento marcante da obra.

A letra fala de aceitação:

I promised myself somewhere in the teenage life
I'd never submit to the ones I will not be like
Live in a hole
But stay close to my kind
Cause they understand what burns in my mind
I still feel incomplete
Friends are few and far between



REGULAR PEOPLE (CONCEIT)

Vinnie Paul abre os trabalhos em "Regular People (Conceit)", com a costumeira insanidade nas baquetas. Logo é seguido pelo excelente trabalho de seu irmão Darrell nas seis cordas, com um riff criativo, pesado, mas mais cadenciado. Também Phil Anselmo 'brinca' com sua voz, acompanhando a alternância rítmica da massa sonora. Destaque para o ótimo solo de Dimebag!

A letra é uma luta contra o sistema:

I've trampled on that road
That you think you own
You had that smartass attitude
It's time to stop the fiction



BY DEMONS BE DRIVEN

A pegada Thrash Metal está novamente bastante evidente no início de "By Demons Be Driven". Logo o estilo noventista da banda aparece de maneira claríssima, com a guitarra de Dimebag Darrell cortando a canção. Bons vocais de Anselmo e um riff com forte inspiração no Black Sabbath constroem outro momento importante do trabalho.

A letra é uma crítica à religião:

Serving the faith
Abduction the oath
It lie in wait for the offering
Religion is old
For drawing the young
Purity withers and dies
Never return to the ones that provided
Children draining parents of will
I hold out my hand to bloodless child
I'm taken by the one I was saving
From death



HOLLOW

A décima primeira - e última - música de Vulgar Display Of Power é "Hollow". Uma suave e belíssima melodia embala a voz de Phil Anselmo, desta feita, cantando de maneira contida e cativante. A guitarra de Dimebag Darrell é, mais uma vez, destaque absoluto, retocando a canção com um feeling absurdo. A partir de sua metade a agressividade natural do grupo aparece, tornando a experiência ainda mais dramática e de extremo bom gosto! "Hollow" é uma composição de alto grau de categoria!

A letra fala de alguém que se encontra em estado vegetativo:

I'm close with his mother
And she cries endlessly
Lord how we miss him
At least what's remembered
It's so important to make best friends in life
But it's hard when my friend sits with blank expressions

Embora “Hollow” seja um clássico inconteste da banda, não repercutiu nas principais paradas de sucesso quando lançada como single.


Considerações Finais

Lançado em fevereiro de 1992, o impacto de Vulgar Display Of Power foi praticamente imediato, especialmente em relação ao público undergorund.

Em termos de paradas de sucesso, ficou com a 44ª posição na parada norte-americana e com a 64ª na sua correspondente britânica.

O álbum recebeu críticas positivas após seu lançamento. Muitos críticos têm elogiado o trabalho do guitarrista Darrell Abbott no álbum pelo uso de riffs pesados para definir o tom do álbum. Os revisores também apontaram a mudança nos vocais de Anselmo em relação aos trabalhos anteriores, com ele usando poderosos vocais para acompanhar os riffs cativantes e letras mais agressivas.

Steve Huey, do Allmusic, declarou que o álbum é um dos mais influentes da década de 90 para o gênero. O disco está na 333ª posição da lista The 500 Greatest Rock & Metal Albums of All Time, da revista Rock Hard.

Além disto, Vulgar Display Of Power está presente na obra 1001 Albums You Must Hear Before You Die. Chad Bowar, do About.com, colocou o disco na 2ª posição dos melhores álbuns de Heavy Metal dos anos 90, atrás somente de Rust In Peace, do Megadeth. Já o site IGN o colocou como o 11º lugar entre os álbuns mais influentes da história do Heavy Metal em sua lista Top 25 Metal Albums.

Vulgar Display Of Power foi relançado em 2012, por uma edição comemorativa pelo seu 20º aniversário, contando com uma música até então inédita, “Piss”.

Vulgar Display Of Power ultrapassa a casa de 2,6 milhões de cópias vendidas.


Formação:
Philip Anselmo - Vocal
Darrell Abbott – Guitarra, Backing Vocal
Rex Brown - Baixo, Backing Vocal
Vinnie Paul - Bateria

Faixas:
01. Mouth for War (Anselmo/Abbott/Brown/Paul) - 3:57
02. A New Level (Anselmo/Abbott/Brown/Paul) - 3:57
03. Walk (Anselmo/Abbott/Brown/Paul) - 5:14
04. Fucking Hostile (Anselmo/Abbott/Brown/Paul) - 2:48
05. This Love (Anselmo/Abbott/Brown/Paul) - 6:32
06. Rise (Anselmo/Abbott/Brown/Paul) - 4:36
07. No Good (Attack the Radical) (Anselmo/Abbott/Brown/Paul) - 4:49
08. Live in a Hole (Anselmo/Abbott/Brown/Paul) - 5:00
09. Regular People (Conceit) (Anselmo/Abbott/Brown/Paul) - 5:27
10. By Demons Be Driven (Anselmo/Abbott/Brown/Paul) - 4:40
11. Hollow (Anselmo/Abbott/Brown/Paul) – 5:48

Letras:
Para o conteúdo completo das letras, recomenda-se o acesso a: http://letras.mus.br/pantera/


Opinião do Blog:
Enquanto alguns gigantes do Heavy Metal passavam por momentos não tão gloriosos em suas carreiras, durante os anos noventa, o Pantera assumia uma tonalidade agressiva e desconcertante que acabaria caindo nas graças dos fãs do estilo. Embora a banda seja uma das principais influências da famigerada vertente New Metal, seus inegáveis legado e influência permanecem irretocáveis até hoje.

É difícil definir o ponto mais alto desta fase Heavy Metal da banda, mas para o Blog dificilmente o Pantera atingiu maior ápice que Vulgar Display Of Power: trata-se de um dos grandes álbuns de toda a história do Heavy Metal.

A banda aposta em uma sonoridade agressiva e instigante, abusando do peso e do groove, fórmula que seria exaustivamente seguida pelos grupos influenciados pelos texanos.

No álbum, o ouvinte está diante de um time coeso e bem entrosado. Vinnie Paul segue seu estilo insano na bateria, tocando de maneira frenética. Rex Brown cumpre seu papel no baixo e esta seção rítmica é primordial no peso absurdo da massa sonora do Pantera.

Phil Anselmo demonstra ser um vocalista de primeiro time, alternando seus vocais agressivos com alguns mais suaves, mas sempre em posição de colocar a composição em um patamar mais elevado. Mas o maior destaque vai mesmo para a guitarra de Dimebag Darrell, magnífico. Bebendo em fontes como o Metallica e o Black Sabbath, seu estilo marcante é inconfundível, seja em solos brilhantes ou riffs precisos.

As letras são boas, por vezes abordando temáticas diversas, mas com um olhar angustiante e ressentido da vida, fator este que se combina simbioticamente com a proposta sonora do grupo.

Em um álbum histórico e decisivo dentro do Heavy Metal dos anos 90 fica até difícil se falar em melhores faixas. Todas são acima da média. Músicas como "Mouth For War", "A New Level" ou "Fucking Hostile" definem o que o Pantera é como banda.

Mas impossível não demonstrar o apreço por composições mais intricadas como "This Love" e "Hollow", as quais contrapõem o peso absurdo e a melodia criativa. Mas é em "Walk" que o Pantera conquista definitivamente o Blog, uma das mais incríveis composições da história do Heavy Metal.

Em resumo, o ouvinte está diante de uma banda em seu ápice criativo, furiosa e determinada a conquistar um lugar no Olimpo do Heavy Metal. Com um álbum brilhante como Vulgar Display Of Power, o Pantera atingiu seu objetivo com sobras. Disco essencial!