8 de dezembro de 2016

JUDAS PRIEST - STAINED CLASS (1978)


Stained Class é o quarto álbum de estúdio da banda inglesa Judas Priest. Seu lançamento oficial aconteceu em 10 de fevereiro de 1978, através dos selos CBS (Reino Unido) e Columbia Records (EUA). As gravações ocorreram entre outubro e novembro de 1978 no Chipping Norton Recording Studios, em Oxfordshire e no Utopia Studios, em Londres, ambos na Inglaterra. A produção ficou por conta de Dennis Mackay, do próprio Judas Priest e de James Guthrie.



Após um longo período, o Judas Priest retorna ao Blog. Vamos apontar um breve histórico dos fatos que antecederam ao lançamento do álbum para depois passarmos pelas faixas.

Em 8 de abril de 1977, o Judas Priest lançava Sin After Sin, seu terceiro álbum de estúdio.

Foi o primeiro trabalho da banda a ser lançado por uma grande gravadora, após o grupo romper contrato com a pequena Gull Records, insatisfeito com o pequeno suporte que o selo lhe oferecia.

Fato é que o rompimento do contrato gerou um grande imbróglio jurídico que apresentou como resultado o fato do Judas Priest ter permanecido muito tempo sem os direitos sobre seus 2 primeiros álbuns (Rocka Rolla, de 1974, e Sad Wings of Destiny, de 1976) além dos singles lançados pela Gull Records.

Com o tempo, o grupo foi recuperando todos os direitos sobre sua obra que ficaram com a antiga gravadora.

Sin After Sin é um álbum que consolidou a mudança de sonoridade proposta pela banda em Sad Wings of Destiny e é um marco dentro da história do Heavy Metal.

Por exemplo, Sin After Sin introduziu a combinação do uso de bumbo duplo na bateria e notas rápidas combinadas entre baixo e guitarras, que vieram para definir o Heavy Metal, especialmente influenciando o Thrash Metal norte-americano (para este e outros termos, acesse nosso dicionário).

Rob Halford

Enquanto o uso do bumbo duplo, do Judas Priest, é geralmente comedido e técnico, a faixa “Dissident Agressor”, presente no álbum, aumentou os fatores tempo e agressividade, que mais tarde foi adotado por outras bandas, como o Motörhead, com uma abordagem na qual estes limites seriam estendidos de forma gradual e constante.

Andrew Cope considera Sin After Sin um álbum chave no desenvolvimento da técnica do Heavy Metal, em especial para o uso do bumbo duplo.

Outras faixas brilhantes presentes em Sin After Sin são “Sinner”, “Starbreaker” e a versão matadora de “Diamonds & Rust”, da cantora e compositora norte-americana Joan Baez. O disco atingiu a 23ª posição na principal parada britânica e ultrapassa a marca de 500 mil cópias vendidas apenas nos Estados Unidos.

Sin After Sin foi produzido pelo baixista do Deep Purple, Roger Glover. A banda escolheu usar o baterista Simon Phillips para as gravações, um músico de estúdio. Ele se recusou a se tornar um membro permanente do Judas Priest, e, então, a banda contratou Les Binks, por recomendação de Glover.

Logo o grupo começaria a trabalhar em seu sucessor, o qual viria a ser Stained Class.

Stained Class é o único álbum do Judas Priest a creditar composições a todos os membros que compunham a banda em sua época de lançamento.

Foi também neste momento, entretanto, em que Glenn Tipton tornou-se o guitarrista principal da banda; e, simultaneamente, passou a compartilhar as tarefas de composição principalmente com o vocalista Rob Halford.

Além de Tipton, Halford e Binks; completavam o Judas Priest o guitarrista KK Downing e o baixista Ian Hill.

Dennis MacKay foi trazido pela CBS Records para produzir o álbum. Seu currículo, até aquele momento, consistia principalmente em artistas de jazz fusion, além de nomes como David Bowie, Supertramp, e outros.

Glenn Tipton

Ele comprometeu-se com a tarefa de limpar o estilo pesado de composição do grupo e fazer o seu material mais curto, mais enxuto e mais direto. As sessões de gravação para Stained Class ocorreram entre outubro e novembro de 1977, no Chipping Norton Recording Studios, em Londres.

O álbum foi o mais pesado que a banda tinha lançado até esse ponto - com as letras geralmente escuras e violentas - com apenas pequenas influências de rock progressivo.

Futuramente, as influências progressivas que caracterizaram os primeiros álbuns da banda seriam completamente eliminadas de forma que o Judas Priest abraçou completamente o Heavy Metal como a sua sonoridade.

A obra de arte da capa, criada e realizada pelo artista polonês Rosław Szaybo, através da CBS Records, apresenta pela primeira vez o agora logotipo clássico do Judas Priest, substituindo o anterior de inspiração gótica que apareceu em todos os álbuns anteriores da banda.

Vamos às faixas:

EXCITER

A frenética bateria de Les Binks anuncia o que está por vir. Um riff principal pesado, técnico e direto dita o ritmo alucinante da faixa, ainda mais se levarmos em conta a sua época de lançamento. Tudo isto é intensificado pela brilhante atuação vocal de Rob Halford. "Exciter" é uma aula de como o Heavy Metal deve soar.

A letra fala sobre salvação e condenação:

When he leaps amidst us
With combustive dance
All shall bear the branding
Of his thermal lance
Cauterising masses
Melting into one
Only when there's order
Will his job be done

Durante a década de 1990, em uma ação civil movida contra a banda, “Exciter” foi tocada ao contrário no tribunal. O vocalista Rob Halford demonstrou, que quando tocada em sentido inverso, a canção pareceu conter a frase: “I asked for a peppermint, I asked for her to get one” (em uma tradução livre: Eu pedi uma pimenta, eu pedi a ela por uma).



WHITE HEAT, RED HOT

Na segunda faixa do trabalho, o ritmo continua forte, embora a banda opte por um andamento um pouco mais cadenciado. O destaque fica por conta da dupla de guitarristas, Tipton e Downing, fazendo uma dobradinha inspirada e infernal.

A letra fala de uma fúria assassina:

The fury songs, venomous wrongs so rich in tragedy,
An overture forever more to senseless victories.
Give to us this day of glory the power and the kill
So we avoid the wrath and all the almighty fire of



BETTER BY YOU, BETTER THAN ME

Já em "Better by You, Better Than Me", o Judas Priest opta por uma sonoridade que flerta mais abertamente com o Hard Rock setentista. O ritmo é bem mais cadenciado e a melodia possui um significativo senso melódico. A seção rítmica, formada por Hill e Binks, ditam o andamento da canção.

A letra fala sobre resignação e violência:

Guess I'll have to change my way of living
Don't wanna really know the way I feel
Guess I'll learn to fight and kill
Tell her not to wait until
They'll find my blood upon her windowsill
It's better by you better than me



“Better by You, Better than Me” é uma versão para a canção de mesmo nome da banda inglesa Spooky Tooth, lançada como single e presente no álbum Spooky Two, de 1969.

A canção foi uma adição de última hora no álbum quando a CBS Records insistiu na inclusão de outra faixa mais comercial para animar um disco no qual a maioria das músicas possuía um tom muito escuro e sinistro.

Lançada como single, não obteve maiores repercussões nas principais paradas de sucesso desta natureza.

Ela foi gravada em uma sessão à parte, com James Guthrie como produtor, pois o produtor do álbum, Dennis MacKay, já havia se envolvido com outros projetos e não estava mais disponível.

A banda ficou impressionada com a produção que Guthrie fez em “Better by You, Better than Me”, pois ele se destacou em comparação com o som excessivamente raso e plano que havia atormentado seus álbuns até este ponto; tanto que acabou o convidando para produzir seu próximo álbum, Killing Machine.

A versão de “Better by You, Better than Me” ficou ainda mais evidente quando o Judas Priest esteve envolvido em uma ação civil pública, no ano de 1990, em que seriam responsáveis pela tentativa de suicídio de dois jovens norte-americanos, os quais seriam fãs da banda.

A acusação afirmou que havia na canção uma mensagem subliminar, com os dizeres “Do It”. O caso foi arquivado, com a constatação de que quaisquer mensagens subliminares dentro da gravação, e elas realmente existem, não foram responsáveis pelo suicídio. No entanto, o juiz decretou uma multa de 40 mil dólares, em sanções contra a CBS.

Todo o caso pode ser melhor entendido no documentário Dream Deceivers: The Story Behind James Vance vs. Judas Priest, de 1991.



STAINED CLASS

O riff principal da faixa-título, "Stained Class", com um aspecto em crescendo, é uma marca registrada do Heavy Metal até hoje. A atuação de Rob Halford é impactante, abusando dos agudos, mas dando às letras uma interpretação impressionante. O refrão é ótimo e apresenta uma quebra na sonoridade, mas sem perder potência. Uma música impactante.

A letra remete a um líder que falhou miseravelmente:

Long ago when man was king,
His heart was clean now he's stained class
Time has slashed each untouched thing,
So now he's just a stained class king



INVADER

Continuando com um ritmo intenso e urgente, "Invader" também possui um andamento rápido, mas com uma atuação mais contida de Rob Halford. No refrão, a intensidade dá lugar a uma pegada mais arrastada, mas igualmente interessante. Ótima presença das guitarras.

A letra remete a uma ameaça próxima:

We warn you now you things out there
Whatever you may send
We won't give in without a fight, a fight until the end
With vigilance by day and night our scanners trace the sky
A shield is sealed upon this earth, a shield you won't get by



SAINTS IN HELL

"Saints in Hell" é mais lenta, mas não menos pesada. O riff é forte e os vocais de Halford estão muito aguçados, criando um clima de tensão que se casa harmonicamente com a sonoridade instrumental. Alternando passagens mais velozes com outras mais lentas, a composição é muito interessante.

A letra é sobre conflito e redenção:

They laughed at their gods
And fought them in vain
So he turned his back on them
And left them in pain
Now here come the saints
With their banners held high
Each one of them martyrs
Quite willing to die



SAVAGE

"Savage" abusa do peso, com ótima participação do baterista Les Binks e a presença constante do baixo de Ian Hill. Pesada, mas direta ao ponto, a música possui um ótimo solo de guitarra. Faixa interessante.

A letra é uma crítica ao sistema civilizatório na forma em que é desenvolvido:

You poisoned my tribe with civilised progress
Baptising our blood with disease
You christened our bodies with sadness and suffering
Saying then that your god is well-pleased
What have we done to deserve such injustice
Explain to us please if you can
But you can't, no you can't, we can see it in your eyes
Of us both who's the primitive man



BEYOND THE REALMS OF DEATH

A melodia inicial de "Beyond The Realms of Death" é belíssima, suave, mas com uma inegável carga de tristeza e dor, transpassadas pela atuação soberba dos vocais de Halford. Nas passagens próximas ao refrão, e nele mesmo, o ritmo é intensificado e a música ganha em peso e força, contando, novamente, com a assustadora e excelente atuação de Rob nos vocais. O solo de guitarra por volta dos 3 minutos e meio de execução é incrível. Faixa espetacular.

A letra fala sobre realidade e desesperança:

How many like him
Are there still
Who to us all
Seem to have lost the will
They lie in thousands
Lank and lost
Is nothing worth this bitter cost

“Beyond The Realms of Death” foi a única canção de Stained Class que se tornou um clássico ao vivo da banda, com 492 aparições em shows até o ano de 2012. Inclusive, muitos críticos musicais a têm como uma das melhores performances da carreira do vocalista Rob Halford.

É a única canção do conjunto a ter créditos de composição ao baterista Les Binks, o qual teria composto o riff principal da faixa.

Ela também está presente em diversas compilações que o Judas Priest colocou no mercado após seu lançamento, bem como aparece em vários álbuns Ao Vivo do grupo.

A grande banda alemã Blind Guardian fez uma versão para “Beyond the Realms of Death” que está presente no disco tributo A Tribute to Judas Priest: Legends of Metal Vol. II, de 1997.



HEROES END

A nona - e última - faixa de Stained Class é "Heroes End". Com bastante peso e intensidade, a canção é a pura essência do Heavy Metal, pois conta com muita força e agressividade. O riff principal é pesado e cadenciado, mas preenchido com uma maliciosa melodia, tornando-se bem cativante. Música muito interessante, fechando o álbum em alta conta!

A letra pode ser inferida como crítica ao ato da valorização oriunda de uma perda:

Why do you have to die to be a hero
It's a shame a legend begins at its end
Why do you have to die if you're a hero
When there's still so many things to say unsaid



Considerações Finais

Consistente e consolidando o novo estilo musical desenvolvido pelo Judas Priest, Stained Class auxiliou em ampliar o sucesso comercial da banda.

KK Downing

O álbum atingiu a boa 27ª posição da principal parada britânica de discos. Além disto, foi o primeiro trabalho do Judas Priest a conseguir atingir a principal parada norte-americana desta natureza, a Billboard Top 200, com a modesta 173ª colocação.

Embora Stained Class tenha sido bem recebido no Reino Unido, quase alcançando as vendas de seu antecessor, Sin After Sin, a banda ainda era praticamente desconhecida nos Estados Unidos, um resultado atribuído à dificuldade que as audiências americanas possuíam em digerir a música sombria do Judas Priest, que, naquela época, ainda estava familiarizada com nomes como Led Zeppelin, Aerosmith, e KISS.

Para os padrões norte-americanos da época, o Judas Priest e sua musicalidade densa eram poucos convencionais.

Mas o sucesso nos Estados Unidos seria conquistado, especialmente após sua segunda turnê naquele país.

Em 2005, Stained Class foi classificado na 307ª posição no livro The 500 Greatest Rock & Metal Albums of All Time, lançado pela revista Rock Hard.

O álbum é amplamente considerado como extremamente influente para as vertentes Speed Metal e Thrash Metal da música mais pesada. Ele também é visto como uma precoce indicação da New WaveOf British Heavy Metal.

Steve Huey, do site AllMusic, dá ao disco uma nota 4,5 de um máximo de 5 possíveis, atestando: “Facilmente um dos álbuns mais importantes do heavy metal já lançados, Stained Class marca o auge da influência do Judas Priest, definindo o modelo sonoro para a New Wave of British Heavy Metal mais do que qualquer outra gravação única. Este é o ponto onde o Priest coloca tudo junto, abraçando a sua identidade como a banda mais pesada do planeta e dando ao gênero um novo patamar de potência, velocidade, musicalidade e malevolência”.

Les Binks também tocaria bateria no álbum seguinte, Killing Machine, e no ao vivo Unleashed in the East (1979), gravado na turnê pelo Japão durante aquele ano. Binks era um baterista realizado e tecnicamente qualificado e sua adição revelou-se uma vantagem hábil para a sonoridade da banda.

Enquanto os três primeiros álbuns do Judas Priest possuía traços consideráveis de Black Sabbath, Led Zeppelin e Deep Purple, bem como baladas, Stained Class não continha quaisquer baladas, a exceção da obscura “Beyond the Realms of Death”.

Mais ou menos ao mesmo tempo, os membros da banda adotaram a agora famosa imagem “de couro e tachas”.

Stained Class ultrapassa a casa de 500 mil cópias vendidas apenas nos Estados Unidos.



Formação:
Rob Halford – Vocal
K. K. Downing – Guitarra
Glenn Tipton – Guitarra, Backing Vocals
Ian Hill – Baixo
Les Binks – Bateria

Faixas:
01. Exciter (Halford/Tipton) - 5:34
02. White Heat, Red Hot (Tipton) - 4:20
03. Better by You, Better Than Me (Wright) - 3:24
04. Stained Class (Halford/Tipton) - 5:19
05. Invader (Halford/Tipton/Hill) - 4:12
06. Saints in Hell (Halford/Downing/Tipton) - 5:30
07. Savage (Halford/Downing) - 3:27
08. Beyond the Realms of Death (Halford/Binks) - 6:53
09. Heroes End (Tipton) - 5:01

Letras:
Para o conteúdo completo das letras recomenda-se o acesso a: https://www.letras.mus.br/judas-priest/

Opinião do Blog:
Se o Black Sabbath é considerado, com toda a justiça, o pai do Heavy Metal, o Judas Priest é um dos maiores, se não o principal, responsáveis por dar à sonoridade sua configuração mais amplamente reconhecida. A banda foi a principal força motriz a separar o Metal de suas origens ligadas ao Blues, acelerando os andamentos, apostando nas guitarras dobradas, intensificando o peso e a velocidade.

Para tanto, o grupo contava com músicos muito talentosos e que estavam amplamente dedicados a fazer do Heavy Metal sua forma de arte. A dupla de guitarras formada por Glenn Tipton e K. K. Downing é afiadíssima, Ian Hill é um bom baixista, além do talentoso Les Binks na bateria. Os vocais são oferecidos por uma verdadeira lenda-viva do estilo, Rob Halford.

Stained Class pode ser considerado o último passo no desenvolvimento da sonoridade Heavy Metal que se tornaria base para tantas bandas, especialmente às que ficariam ligadas à NWOBHM. O que eles começaram em Sad Wings of Destiny e aprimoraram em Sin After Sin, foi lapidado neste álbum.

As letras estão ainda mais amargas e realistas. A sonoridade ganhou mais urgência e intensidade, com um andamento ainda mais veloz, sem perder nada na parte técnica. Rob Halford se encontra impecável e as composições estão "redondas". Enfim, um álbum de primeiríssima linha.

Sendo assim, o ouvinte que seja fã de Heavy Metal (e mesmo os não fãs) podem esperar um disco sem faixas de enchimento e contando com músicas emblemáticas do catálogo do grupo.

"Exciter" é uma típica faixa de abertura de um disco de Metal, um arrasa-quarteirão com força, peso e intensidade. Assim também o é a excelente "Heroes End". Outra canção pesada e marcante é a ótima "Saints in Hell".

O cover para "Better by You, Better Than Me" é bem interessante. Há, ainda o clássico incontestável, a espetacular "Beyond the Realms of Death", uma música que contém o DNA inconfundível do Judas Priest.

Mas a preferida do Blog é a extraordinária faixa-título, "Stained Class", a qual merecia mais destaque por parte dos fãs e, principalmente, pela própria banda.

Enfim, o Judas Priest dispensa maiores apresentações e sua importância para o Rock e o Heavy Metal é incontestável para qualquer fã dos estilos. Stained Class é, para o Blog, uma obra essencial para se conhecer e admirar, uma referência para as vertentes mais pesadas do estilo. Obrigatório!

10 comentários:

  1. Como eu disse anteriormente, o Judas Priest pra mim está acima de todas as bandas do heavy metal tradicional por sua grande qualidade que emana em seus trabalhos, desde os primórdios até os dias atuais (tirando os discos da fase com o Tim "Ripper" Owens), nunca se vendeu ao comercialismo e que nunca teve medo de adaptar sua sonoridade á novas tendências.

    Stained Class, a meu ver, é um dos melhores discos da fase inicial do grupo, só ressalto que apesar de gostar muito mais dos discos que o JP fez nos anos 1980, como a trilogia British Steel/Screaming for Vengeance/Defenders of the Faith, além de Killing Machine (ou Hell Bent for Leather), é inegável o fato de que a música definitiva do JP, no meu ponto de vista, esteja presente em Stained Class: me refiro á belíssima semi-balada "Beyond the Realms of Death", uma da músicas que melhor definem a banda para a história do rock pesado mundial. Há quem diga que "Breaking the Law" ou "Painkiller" seja a mais emblemática canção do JP, mas pra mim "Beyond the Realms of Death" é infinitamente superior. Parabéns pela postagem de Stained Class e que venham mais discos históricos dos "Metal Gods" neste blog foderaço!

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    1. Obrigado pelo comentário, caro Igor, é sempre bom ver fãs do Judas Priest por aqui. Também acho "Beyond the Realms of Death" uma música magnífica.

      Agradeço mais ainda os elogios ao Blog. Ele é feito com muito carinho e dedicação. Se você fizer parte de alguma, convido-o a nos seguir nas redes sociais para sempre ficar ligado no que está por vir no Blog. Muito obrigado e um grande abraço!

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    2. Valeu amigo, e vou seguir sim as redes sociais do blog para ficar mais antenado do que virá aqui. Obrigado e tenha um ótimo Natal e um ótimo Ano Novo!

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    3. Obrigado, grande Igor. Siga a gente lé, tá sempre rolando novidades nas nossas redes. Ótimas festas e tudo de bom, extensivo a todos os seus familiares e amigos.

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  2. Mesmo sendo este um dos álbuns mais consistentes do Priest, eu acho que talvez o único "enchimento" de Stained Class seja o cover de "Better by You Better than Me", uma gravação de última hora que pra mim não tem nada a ver com o conceito lírico geral do álbum. Também, se essa faixa não tivesse inclusa em Stained Class, não aconteceria aquele episódio dos dois jovens americanos que cometeram suicídio no começo da década de 1990. Aliás, nesta época do Stained Class, os caras do Judas Priest nem sabiam que tudo isso viria a ocorrer mais tarde...

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    1. Olha, eu até gosto de "Better by You Better than Me", mas a faixa foi incluída, realmente, por pressão da gravadora. Depois de quase 40 anos, já nem consigo pensar no disco sem ela.

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    2. Eu até concordo com o fato de "Better by You Better Than Me" estar no tracklist de Stained Class, mas só por causa dessa história maluca dos jovens americanos suicidas que quase acabou com a carreira do Judas Priest no início da década de 1990 que eu considero-a como um "enchimento" (ou a mais fraca) do álbum. Eu até gosto desta canção também, mas acho que destoa muito com o conceito lírico geral deste álbum.

      E não são poucos os casos de discos clássicos do rock que eu ouço bastante e que possuem APENAS uma faixa ou um detalhe que julgo como "destoante" (ou fraco). A lista é enorme, meu caro Daniel...

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    3. "E não são poucos os casos de discos clássicos do rock que eu ouço bastante e que possuem APENAS uma faixa ou um detalhe que julgo como "destoante" (ou fraco). A lista é enorme, meu caro Daniel..."

      Isto daria assunto para um outro Blog inteiro, Igor. Mas, como você sabe, mesmo que não concorde, respeito todas as opiniões. Saudações!

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    4. Tá certo, meu caro chefe. O respeito é de fato algo muito importante. Viva a diversidade de cada um de nós!!!

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