1 de agosto de 2023

U2 - WAR (1983)

 


War é o terceiro álbum de estúdio da banda irlandesa U2. Seu lançamento oficial aconteceu em 28 de fevereiro de 1983, através do selo Island Records. As gravações ocorreram entre setembro e novembro do ano anterior, no Windmill Lane, em Dublin, na Irlanda. A produção ficou a cargo de Steve Lillywhite.


Hora do Blog finalmente trazer uma das maiores bandas de rock de todos os tempos: U2.





Antecedentes


Em 1976, Larry Mullen Jr., um aluno de 14 anos da Mount Temple Comprehensive School em Dublin, na Irlanda, postou uma nota no quadro de avisos da escola em busca de músicos para uma nova banda. Pelo menos cinco pessoas responderam e compareceram ao primeiro ensaio, realizado no dia 25 de setembro, na cozinha de Mullen.


O próprio Mullen tocou bateria e foi acompanhado por: Paul Hewson ("Bono") nos vocais principais; David Evans ("the Edge") e seu irmão mais velho Dik Evans nas guitarras; Adam Clayton, amigo dos irmãos Evans, no baixo; e Ivan McCormick, com quem ele e Mullen tinham um amigo em comum em Peter Martin.


McCormick acabou não ficando no grupo e os cinco membros restantes escolheram o nome "Feedback" para o grupo, pois este era um dos poucos termos técnicos que conheciam. Os primeiros ensaios ocorreram na sala de aula do professor de música na Mount Temple e a maior parte de seu material inicial consistia em covers e o punk foi uma influência inicial.


Em abril de 1977, o Feedback fez seu primeiro show para um público pagante na St. Fintan's High School. Pouco tempo depois, a banda mudou seu nome para "The Hype". Dik Evans, que era mais velho e estava cursando a faculdade, estava se tornando um estranho. O resto da banda estava inclinado para a ideia de um quarteto. Em março de 1978, o grupo mudou seu nome para "U2".


Naquele mesmo mês, o U2, como um quarteto, ganhou um concurso de talentos em Limerick patrocinado pela Harp Lager e pela Evening Press. O prêmio consistia em £ 500 e uma sessão de gravação para uma demo que seria ouvida pela gravadora CBS Ireland. A vitória foi um marco importante e uma afirmação para o jovem grupo. Dentro de alguns dias, Dik Evans foi oficialmente excluído da banda com, um show de despedida no Presbyterian Church Hall em Howth.


A revista irlandesa Hot Press foi influente em moldar o futuro do U2; além de ser uma de seus primeiros aliados, o jornalista da publicação Bill Graham apresentou a banda para Paul McGuinness, que concordou em ser seu empresário em meados de 1978. Com as conexões que estava fazendo na indústria musical, McGuinness reservou sessões de apresentação do grupo com a finalidade em conseguir um contrato com uma gravadora.


Bono Vox



Primeiras demos


Em agosto, o U2 gravou demos no Windmill Lane Studios, com a produção do caçador de talentos da CBS Chas de Whalley, marcando a primeira de muitas gravações da banda no estúdio durante sua carreira. No mês seguinte, três canções da sessão foram lançadas pela CBS, o EP Three, apenas na Irlanda. Foi o primeiro sucesso do grupo nas paradas, vendendo todas as 1.000 cópias de sua edição limitada de vinil de 12 polegadas quase imediatamente.


Em dezembro de 1979, a banda se apresentou em Londres para seus primeiros shows fora da Irlanda, embora não tenham conseguido chamar muito a atenção do público ou da crítica.


Em 26 de fevereiro de 1980, seu segundo single, "Another Day", foi lançado pelo selo CBS, mas novamente apenas para o mercado irlandês. No mesmo dia, o U2 fez um show no Estádio Nacional de 2.000 lugares, em Dublin, como parte de uma turnê irlandesa. Apesar da aposta em agendar um show em um local tão grande, valeu a pena. Bill Stewart, um representante de A&R da Island Records, estava presente e se ofereceu para contratá-los para a gravadora. No mês seguinte, a banda assinou um contrato de quatro anos e quatro álbuns com a Island. Em maio de 1980, o U2 lançou "11 O'Clock Tick Tock", seu primeiro single internacional e sua estreia na Island, mas que falhou nas paradas.


Boy


Com produção de Steve Lillywhite, e lançado em outubro de 1980, Boy, seu primeiro álbum de estúdios, recebeu críticas geralmente positivas. O disco alcançou a 52ª posição na parada britânica e a 63ª colocação na sua correspondente norte-americana. O álbum incluiu as primeiras canções da banda a serem tocadas nas rádios dos Estados Unidos, incluindo o single "I Will Follow".


Larry Mullen



October


October, o segundo disco do conjunto, foi lançado em outubro de 1981 e continha temas abertamente espirituais. O álbum recebeu críticas mistas e reprodução limitada nas rádios, e, embora tenha estreado no 11º lugar na parada do Reino Unido, vendeu mal em outros lugares. O single "Gloria" foi a primeira música do U2 a ter seu videoclipe tocado na MTV, gerando empolgação para a banda durante a turnê de October em mercados onde o canal de televisão estava disponível.


Em agosto de 1982, Bono e e sua esposa Ali passaram a lua de mel na Jamaica. Esta não foi uma lua de mel típica, já que Bono supostamente trabalhou nas letras do próximo álbum do U2. A letra de "New Year's Day" teve sua origem em uma canção de amor que Bono escreveu para sua esposa, mas a canção foi reformulada e inspirada pelo movimento polonês Solidariedade. A banda começou a gravar o álbum em setembro de 1982, no Windmill Lane Studios, em Dublin, com o produtor Steve Lillywhite, seu terceiro registro consecutivo no estúdio com o produtor.


A abertura do álbum, "Sunday Bloody Sunday", uma ardente canção de protesto, deriva de um riff de guitarra e letra escrita previamente por The Edge em 1982. Depois que Bono retrabalhou a letra, a banda gravou a música. O padrão de bateria de abertura logo se desenvolveu no refrão da música. Um violinista local, Steve Wickham, abordou The Edge uma manhã em um ponto de ônibus e perguntou se o U2 precisava de um violino em seu próximo álbum. No estúdio por apenas meio dia, o violino elétrico de Wickham se tornou a contribuição instrumental decisiva para a música.


Durante as sessões de "Sunday Bloody Sunday", Lillywhite encorajou o baterista Larry Mullen Jr. a usar uma click track, mas Mullen foi firmemente contra a ideia. Um encontro casual com Andy Newmark (do Sly & the Family Stone) – um baterista que usava a click track religiosamente – mudou a opinião de Mullen.


Mullen usou a click track para ficar no tempo de outras canções do álbum.


Três das faixas apresentavam backing vocals dos Coconuts, de Kid Creole e dos Coconuts. Nas palavras de Steve Lillywhite, "por acaso eles estavam em Dublin em turnê, então saímos com eles e eles vieram e cantaram 'Surrender'. Então foi meio aleatório - essa banda de rock irlandesa séria tendo os Coconuts em seu álbum".


War é um álbum com forte temática política. “Sunday Bloody Sunday” descreve o horror sentido por um observador dos conflitos na Irlanda do Norte, especificamente o Domingo Sangrento. "Seconds" é uma música sobre a proliferação nuclear e a possibilidade de que o Armagedom ocorra por acidente. “New Year’s Day” é sobre o movimento chamado ‘solidariedade’ polonês. Outras canções tratam de temas como prostituição ("Red Light") e amor ("Two Hearts Beat as One").


O menino na capa é Peter Rowen (irmão do amigo de Bono, Guggi). Ele também aparece nas capas de Boy, Three, The Best of 1980–1990, Early Demos e muitos singles.


Adam Clayton



War foi lançado em 28 de fevereiro de 1983, com produção de Steve Lillywhite através da Island Records.


SUNDAY BLOODY SUNDAY


Sunday Bloody Sunday” conta com uma atuação impecável de Bono nos vocais e um riff impecável de Edge.


As letras falam sobre o Domingo Sangrento de 1972, onde tropas britânicas massacraram protestantes na Irlanda do Norte:


Broken bottles under children's feet

Bodies strewn across the dead end street

But I won't heed the battle call

It puts my back up

Puts my back up against the wall





Sem dúvidas, “Sunday Bloody Sunday” é um dos maiores clássicos do U2.


A canção foi lançada como single na Alemanha e na Holanda. A música permaneceu um marco nos shows ao vivo do U2. Durante suas primeiras apresentações, a música gerou polêmica. O vocalista Bono reafirmou a mensagem de violência anti-sectária da música para seu público por muitos anos. Hoje, é considerada uma das canções de assinatura do U2 e é uma das faixas mais tocadas da banda. Os críticos a classificam entre as melhores canções de protesto político e foi regravada por mais de uma dúzia de artistas.


Em 2004, a Rolling Stone colocou a canção no número 268 em sua lista das "500 melhores canções de todos os tempos"; Em 2006, a revista Q nomeou "Sunday Bloody Sunday" a 18ª melhor música da década de 1980. A equipe do Hall da Fama do Rock and Roll selecionou "Sunday Bloody Sunday" como uma das 500 canções que moldaram o Rock and Roll. O New Statesman a listou como uma das 20 melhores canções políticas, e da mesma forma, a Time a nomeou uma das 10 melhores canções de protesto.


Em 2019, a Rolling Stone classificou a música em quarto lugar em sua lista das 50 melhores músicas do U2, e em 2020, o The Guardian classificou a música em quinto lugar em sua lista das 40 melhores músicas do U2.


SECONDS


Seconds” possui um ritmo interessante e uma levada envolvente.


A letra fala sobre uma ameaça nuclear:


It takes a seconds to say goodbye,

Say goodbye.

It takes a seconds to say goodbye,

Say goodbay,say bye bye

Where are you going to now?


A faixa, com sua letra recorrente de "leva um segundo para dizer adeus", refere-se à proliferação nuclear. É a primeira música na história da banda não cantada apenas por Bono, já que The Edge canta as duas primeiras estrofes.


Há uma pausa de aproximadamente 11 segundos na música em 2:10 apresentando uma amostra de um documentário de 1981 intitulado Soldier Girls. Bono disse que estava assistindo a este documentário enquanto esperava na sala verde do Windmill Lane Studios e o gravou. A banda sentiu que se encaixaria bem na música como uma evidência perturbadora de soldados treinando para a explosão de uma bomba atômica.


NEW YEAR’S DAY


Não há muito a se dizer, a não ser que “New Year’s Day” é uma das mais incríveis canções de todos os tempos.


As letras são inspiradas no movimento polonês chamado ‘Solidariedade’:


Under a blood red sky

A crowd has gathered in black and white

Arms entwined, the chosen few

The newspaper says, says





A canção foi lançada como single, atingindo a 10a posição na parada britânica desta natureza, bem como a 53a colocação na correspondente norte-americana.


A letra teve sua origem em uma canção de amor de Bono para sua esposa, mas foi posteriormente reformulada e inspirada pelo movimento polonês Solidariedade. A linha de baixo surgiu do baixista Adam Clayton tentando descobrir os acordes da música "Fade to Grey" do Visage durante uma passagem de som.


Em 2004, a Rolling Stone colocou a canção na 427ª em sua lista das "500 melhores canções de todos os tempos". A música também foi incluída no Pitchfork 500.


LIKE A SONG…


Like a Song…” é mais direta e mais crua, sendo uma boa canção.


A letra tem uma mensagem revolucionária:


And in leather, lace, and chains

We stake our claim

Revolution once again

No I won't

I won't wear it on my sleeve

I can see through this expression

And you know I don't believe


DROWNING MAN


Drowning Man” é mais contida e sorumbática.


A letra possui um sentido de confiança:


Take my hand

You know I'll be there,

If you can I'll cross

The sky for your love.

And I understand

These winds are tides,

This change of times

Won't drag you away.

Hold on,Hold on tightly,

Hold on and don't let go

Of my love


THE REFUGEE


The Refugee” conta com a guitarra de Edge bem ativa e presente, sendo um dos pontos altos do álbum.


Como a letra indica, fala sobre refugiados:


Wa, war she's a pretty face

But at the wrong time in the wrong place

Wa, war she's a pretty face

Her mama say one days she's gonna live in America

Yeah, America


TWO HEARTS BEATS AS ONE


Esta é uma faixa bem animada, com um ritmo mais “dançante”.


A letra possui um sentido de amor:


I can't stop to dance

Honey, this is my last chance

I said, can't stop to dance

Maybe this is my last chance

Two hearts beat as one

Two hearts beat as one

Two hearts


A música foi lançada como single e atingiu a 18a posição da principal parada britânica desta natureza.


The Edge



RED LIGHT


A batida de “Red Light” é muito interessante.


A letra fala sobre um amor não correspondido:


I give you my love

I give you my love

Give you my love

Still you walk away


Aproveitando a presença do grupo musical americano Kid Creole and the Coconuts em Dublin, o U2 convidou o trompetista para trabalhar em "Red Light", pensando que isso refrescaria o som da banda. Três cantores também se juntaram a eles.


SURRENDER


A guitarra de Edge está muito presente nesta canção, dando até certo peso à sonoridade.


A letra tem uma mensagem de entregar-se:


The city's a fire

A passionate flame

That knows me by name

The city's desire

To take me for more and more

It's in the street getting under my feet

It's in the air it's everywere I look for you

It's in the things I do and say

If I want to live, I've got to die to myself

Someday


40


40” é uma música belíssima que encerra o álbum.


A letra é viajante:


I waited patiently for the Lord

He inclined and heard my cry

He lift me up out of the pits

Out of the miry clay


A música foi concluída nas últimas horas das sessões de gravação de War. Depois de trabalhar a noite toda no álbum no Windmill Lane Studios, a banda se encontrou às 6 da manhã sentindo que ainda faltava uma música.


A faixa foi um single do álbum, mas não repercutiu nas paradas de sucesso, mesmo sendo um clássico do grupo.


Considerações Finais


War foi o álbum que popularizou a banda. O disco atingiu a 12ª colocação na Billboard 200 e a incrível 1ª posição na sua correspondente britânica, inclusive, desbancando o sensacional Thriller, de Michael Jackson, do posto.


Quatro singles foram retirados de War. "New Year's Day" ficou com a 10ª posição na principal parada britânica e a 53ª colocação em sua correspondente norte-americana. "Two Hearts Beat As One" ficou o 18º lugar na parada britânica. "Sunday Bloody Sunday" e "Surrender" não repercutiram nas duas principais paradas de sucesso desta natureza.


A crítica contemporânea recebeu o álbum de forma mista. A revista norte-americana Rolling Stone recebeu a obra positivamente, afirmando: "as forças musicais do álbum são em grande parte o produto de arranjos bem afinados e dinâmicas cuidadosamente equilibradas". Várias críticas foram negativas no Reino Unido. Gavin Martin, da NME, comparou o álbum à estreia do U2, afirmando que "onde Boy brilhou e fluiu War é monótono e estático", enquanto o jornal musical Sounds disse: “para o restante, eles são uma mistura (soando abatida) do incompleto, do experimental (no sentido mais simples) e do simples sub-padrão”.


A War Tour propriamente dita começou em 26 de fevereiro de 1983 e durou até 30 de novembro daquele ano. No total, a banda fez 110 shows na Europa, Estados Unidos e Japão para promover War. Ao longo da turnê, a banda começou a tocar em locais cada vez maiores, passando de clubes e salões para arenas, incluindo uma apresentação no US Festival no fim de semana do Memorial Day para um público de 125 mil pessoas.


Em 1989, War foi classificado em 40º lugar na lista da Rolling Stone dos "100 melhores álbuns dos anos 80". Em 2003, a revista classificou War em 221º lugar em sua lista dos "500 melhores álbuns de todos os tempos", descrevendo-o como "o álbum mais abertamente político da banda ... carregado com guitarra rock explosiva e apaixonada". Uma versão atualizada da lista em 2012 reclassificou o álbum na 223ª posição.


A Slant Magazine classificou War em 94º lugar em sua lista dos "Melhores Álbuns da década de 1980".


War já superou a casa de 4 milhões cópias vendidas apenas nos EUA.





Formação:

Bono – Vocal, Guitarra

The Edge – Guitarra, Piano, Backing vocals, Vocal em 2

Adam Clayton – Baixo

Larry Mullen Jr. – Batria, Percussão

Músicos Adicionais:

Kenny Fradley – Trompete em 8

Steve Wickham – Violino elétrico em 1 e 5

The Coconuts: Cheryl Poirier, Adriana Kaegi, Taryn Hagey, Jessica Felton – Backing Vocal em 8 e 9


Faixas:

Todas as faixas creditadas ao U2.

01. Sunday Bloody Sunday - 4:38

02. Seconds - 3:09

03. New Year's Day - 5:37

04. Like a Song… - 4:48

05. Drowning Man - 4:12

06. The Refugee - 3:40

07. Two Hearts Beat as One - 4:00

08. Red Light - 3:46

09. Surrender - 5:34

10. 40 – 2:36


Letras:

Para o conteúdo completo das letras recomenda-se o acesso a: https://www.letras.mus.br/u2/


Opinião do Blog:

Confesso que demorei para superar meus preconceitos e dedicar um tempo para ouvir o U2 com mais atenção.


Encontrei em War um álbum excelente, bem acima da média, com canções construídas com um estilo e uma personalidade bem próprios. Algo que não falta à banda é identidade musical.


War traz a banda muito bem acertada, ótimos vocais de Bono, a guitarra afiada de The Edge e uma seção rítmica presente e que abastece a música de personalidade.


Há ótimas músicas, menos comentadas (pelo menos pra mim), mas que são excelentes: “Seconds”, “The Refugee” e “Surrender”, por exemplo. E os clássicos, músicas encantadoras como “Sunday Bloody Sunday” e, especialmente, “New Year’s Day”, esta, brilhante.


Enfim, War traz uma das maiores bandas do mundo extremamente afiada e com um conjunto muito sólido de ótimas canções. Um excelente disco para a estreia do U2 no site.

4 comentários:

  1. Comecei a gostar do U2 em 1985, quando assisti a banda no Live Aid, e fiquei impressionado com "Bad". Pouco depois a Rede Globo exibiu o show no Red Rocks e eu fui atrás dos discos, comprando primeiro o "Under a Blood Red Sky" e o "The Unforgettable Fire", e depois este. Confesso que fiquei meio decepcionado com a versão de estúdio de "Sunday Bloody Sunday", que já conhecia do disco ao vivo, mas gostei bastante das demais (à exceção de "Drowning Man", que até hoje não curto). Claro que "Sunday...", "New Year's Day" e "'40'" são as mais conhecidas, mas sempre que ouço o disco me pego pensando na sequência quase perfeita, mas meio desconhecida, do lado B, que começa com "Two Hearts Beat as One" e termina com "'40'" - quatro músicas excelentes e que, à exceção da última, meio que desapareceram. O U2 regravou "Two Hearts..." para o "Songs of Surrender", espero que se animem a colocar a música no setlist dos novos shows. No mais, muito legal a recuperação da história da banda, e confesso que nunca tinha me dado conta de que as backing vocals eram as Coconuts!

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  2. Poxa, que bacana a força que você dá ao trabalho aqui no site, Marcello. Muito obrigado mesmo.

    É um trabalho de formiguinha, há 12 anos, e totalmente solitário. Ainda mais depois de tudo que eu passei, com a doença e a recuperação. Valeu mesmo.

    Quanto ao U2, estou aprendendo a gostar da banda. Gosto muito desta primeira fase, mas ouvi o Pop e me assustou um pouco. Vou tentar ouvir o restante depois.

    Grande abraço!

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  3. É sempre um prazer comentar textos tão bem pesquisados e bem escritos!
    Quanto ao U2, eu já gostei mais da banda, os três últimos lançamentos não me agradaram muito, ainda que o "Songs of Surrender" ainda precise de mais audições. O "Pop" eu nunca curti muito, para ser honesto; mas além dos primeiros discos (até "The Joshua Tree"), "All That You Can't Leave Behind" e "How to Dismantle an Atomic Bomb" são bem interessantes. E a dupla "Achtung Baby"/"Zooropa" para mim é o que a banda fez de melhor. Espero que você encontre coisas boas na jornada pela discografia do U2!

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    1. Valeu mesmo! Eu adorei o Achtung Baby, o Zooropa eu ainda não peguei pra ouvir. Abraço!

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