4 de junho de 2018

WARHORSE - WARHORSE (1970)


Warhorse é o álbum de estreia da banda inglesa de mesmo nome, obviamente, o Warhorse. Seu lançamento oficial aconteceu em novembro de 1970, através do selo Vertigo Records. As gravações ocorreram durante aquele mesmo ano, no Trident Studios, em Londres, na Inglaterra.

O RAC resgata mais uma pérola do Hard Rock setentista neste post, o álbum de estreia da banda Warhorse. O Blog vai tratar do surgimento do grupo, brevemente, para depois abordar o disco propriamente dito.



Deep Purple

Em junho de 1969, a gravadora Tetragrammaton lançava Deep Purple nos Estados Unidos, o terceiro álbum de estúdio da banda britânica Deep Purple.

Muitas vezes chamado de Deep Purple III, o disco foi lançado apenas em setembro de 1969 no Reino Unido, através do selo Harvest. A sonoridade do disco oscilava entre o Rock Psicodélico sessentista, o Rock Progressivo e pitadas, incipientes, do Hard Rock.

Naquela época, o Deep Purple era formado pelo guitarrista Ritchie Blackmore, pelo tecladista Jon Lord, pelo baterista Ian Paice, pelo vocalista Rod Evans e pelo baixista Nick Simper.

A gravadora norte-americana, Tetragrammaton, atrasou a produção do álbum Deep Purple até que a turnê americana de 1969, da banda, terminasse. Isso, além de uma promoção paupérrima, por um selo quase quebrado, causou o fracasso do disco, atingindo apenas a 162ª posição na Billboard, a principal parada norte-americana.

Logo após o lançamento final do terceiro álbum, a Tetragrammaton saiu do mercado, deixando a banda sem dinheiro e com seu futuro incerto. (Os ativos da Tetragrammaton foram assumidos pela Warner Bros. Records, a qual lançaria os álbuns do Deep Purple, nos EUA, durante a década de 1970).

Durante a turnê americana de 1969, Lord e Blackmore se encontraram com Paice para discutir o desejo de levar a banda em uma direção mais pesada. Sentindo que Evans e Simper não se sairiam bem em um estilo de rock pesado, ambos foram substituídos naquele verão britânico.

Paice afirmou: “Uma mudança tinha que acontecer. Se não tivessem saído, a banda se desintegraria totalmente”. Simper e Blackmore observaram que Rod Evans já estava com um pé na porta. Simper afirmou que Evans conheceu uma garota em Hollywood e tinha o objetivo de ser um ator, enquanto Blackmore explicou: “Rod só queria ir para a América e morar na América”.

Em busca de um vocalista substituto, a banda perseguiu Ian Gillan, do Episode Six, um conjunto que havia lançado vários singles no Reino Unido sem alcançar sua grande chance pelo sucesso comercial.

Curiosamente, Gillan já havia sido abordado por Nick Simper quando o Deep Purple se formou pela primeira vez, mas Gillan teria dito à Simper que o projeto não iria a lugar algum, enquanto sentia que o Episode Six estava preparado para torná-lo grande.

O baterista do Six, Mick Underwood - um antigo camarada de Blackmore de seus dias no Outlaws - apresentou a banda a Gillan e ao baixista Roger Glover. Isso efetivamente matou o Episode Six.

De acordo com Blackmore, o Deep Purple só estava interessado em Gillan e não em Glover, mas Roger foi mantido sob o conselho de Ian Paice.

Isso criou a formação do Deep Purple conhecida como Mark II, cuja primeira gravação foi uma versão para uma música chamada “Hallelujah”.

No momento da supracitada gravação, Nick Simper ainda pensava que estava na banda e tinha chamado o estúdio para se informar sobre as datas de gravação da canção. Então, ele descobriu que a música já havia sido gravada com Roger Glover no baixo.

Os membros originais restantes do Deep Purple instruíram ao seu staff para informar a Simper que ele havia sido oficialmente substituído.

Nick Simper

Nick Simper

Antes de cofundar o Deep Purple, em 1968, Simper tocou em uma série de bandas, incluindo The Renegades (1960-61), The Delta Five (1961-63), Some Other Guys (1963-64), Buddy Britten & The Regents a qual foi renomeada para Simon Raven Cult (1964-66) e Johnny Kidd & the Pirates.

Infelizmente, dentro de alguns meses de sua união com o The Pirates, Simper e Kidd estiveram envolvidos em um acidente de carro que levou a vida de Kidd e deixou Simper ferido.

Depois de se recuperar, Simper reativou brevemente o The Pirates como uma banda de homenagem a Kidd (1966-67) antes de ingressar no Garden, a banda de apoio para The Flower Pot Men (1967-68), onde tocou ao lado de Jon Lord. (Foi Lord quem inicialmente sugeriu que Simper fosse convidado a se juntar ao Deep Purple quando a banda se formou).

Simper também teve um breve período com o Lord Sutch's Savages.

Simper pós Deep Purple

Depois de ser demitido do Deep Purple, em 1969, Simper juntou-se à banda de apoio de Marsha Hunt. (Nota do Blog: Marsha Hunt é uma atriz, romancista, cantora e ex-modelo norte-americana que viveu principalmente no Reino Unido e na Irlanda. Ela alcançou a fama nacional quando apareceu em Londres, como Dionne, no musical de longa duração chamado Hair. Ela teve relações íntimas com Marc Bolan e Mick Jagger, o qual é pai de seu único filho, Karis).

Pouco tempo depois, Simper fez alterações na banda de apoio de Marsha, colocando Ged Peck na guitarra e Mac Poole na bateria. Quando Hunt ficou grávida, a banda parou de fazer turnê e Simper e Peck reorganizaram o grupo como uma nova banda.

Ged Peck

Ged começou a tocar semi-profissionalmente quando ainda estava na escola e logo começou a trabalhar nos grandes hotéis de Londres com a Rome Rudi Orchestra. Ele também tocou no famoso Coffee Bar do 2i, na Old Compton Street, e recebeu uma oferta de permanência que ele recusou devido à sua relutância em assinar contratos com Tom Littlewood.

Depois de uma temporada no norte da Inglaterra, tocando com um grupo baseado em Bury, ele retornou para Londres e se juntou a uma banda de "mod" chamada Favourite Sons a qual gravou algumas faixas, em 1965, com Mike Hurst, e também tocou no álbum que eles gravaram. Foi essa banda que se tornou apoio para Vince Eager e Tommy Quickly.

Em 1966, ele se juntou ao Freddie Mack Sound, que consistia em qualquer coisa entre dez e dezoito funcionários com uma seção de metais completa e liderada pelo saxofonista barítono Roger Warwick.

O grupo viajava incessantemente por Grã-Bretanha, Irlanda e França. Foi aqui que Ged conheceu o baterista B. J. Wilson e o baixista Alan Cartwright, os quais, mais tarde, juntar-se-iam ao Procol Harum. A banda também incluía o cantor Derry Wilkie.

O Freddie Mack Sound era muito popular na estrada. Freddie Mack era um ex-boxeador americano dos pesos leve e pesado de alguma reputação. A conexão ajudou a obter uma residência regular no Uppercut Club, do boxeador inglês Billy Walker, em Forest Gate, a leste de Londres. Eles tocaram com todos os principais grupos daquele tempo, como The Who, Pink Floyd, The Small Faces e Jimi Hendrix.

Após uma infinidade de trabalhos de apoio acima mencionados, Peck foi convidado por Alan Cartwright para se juntar ao Every Which Way, uma banda de curta duração antes de Cartwright e B. J. Wilson se juntarem ao Procol Harum.

Peck também era conhecido por sair dos compromissos de que não gostava, e foi louvado e criticado, pelos seus contemporâneos, por seu estilo muito rápido de tocar.

Durante o tempo em que participava do apoio ao The Flower Pot Men, em turnê por toda a Europa, outros dois membros da mesma banda de apoio - o baixista Nick Simper e o tecladista Jon Lord - foram abordados pelo guitarrista Ritchie Blackmore para formar o que mais tarde se tornou o Deep Purple.

Peck e Blackmore se encontraram anteriormente em Hamburgo, por meio do baterista, Carlo Little, embora não houvesse nenhuma animosidade sobre a ruptura da banda. Eles continuaram trocando guitarras e amplificadores por sessões de gravação subsequentes.

Simper foi substituído, temporariamente, pelo baixista do Georgie Fame, Tex Makins, o qual visitou a Suíça com o cantor David Garrick, Peck e Little. Antes disso, Peck, Lord, Simper e Little haviam participado de um ‘pacote de viagem’ com a banda americana Vanilla Fudge e Steve Winwood.

Em 1968, Peck trabalhou com Billy Fury, enquanto tentava formar um trio chamado Storm com o baixista Tony Dangerfield e o baterista Pete Phillipps. Eles gravaram um álbum solo, embora as fitas fossem posteriormente perdidas.

Ged Peck

As gravações, na BBC, feitas com Fury durante aquele ano apareceriam no site oficial de Fury. Em uma turnê, o Storm tocou em solo alemão, França e depois na Alemanha novamente (todos no mesmo dia), mas não conseguiu decolar na Inglaterra.

Para Peck, o trabalho como músico de sessão continuou, com pessoas como o pianista Nicky Hopkins, que tocou em muitos dos discos do The Rolling Stones e de James Royal.

Depois disso, ele foi convidado a se juntar a um projeto de banda do baixista Nick Simper, que posteriormente deixou o Deep Purple. Peck juntou forças com o tecladista Rick Wakeman para escrever um pouco do material. (Nota do Blog: Richard Christopher ‘Rick’ Wakeman é um tecladista, compositor, apresentador de televisão e rádio, e autor inglês. Ele é mais conhecido por sua participação na banda de rock progressivo Yes e por seus álbuns solo lançados na década de 1970).

No entanto, Wakeman repentinamente partiu e seu lugar foi ocupado por Frank Wilson. Ashley Holt se tornou o vocalista enquanto Peck e Simper descobriram o baterista de Birmingham, Mac Poole. Holt e Wakeman já haviam sido assistidos ao tocar no Top Rank Ballroom, em Reading, na Inglaterra.

Enquanto isso, Peck ganhava vida no trabalho de músico de sessão e fazia turnês com Marsha Hunt, trabalho este que culminou em uma aparição no Festival da Ilha de Wight, em 1969, em frente a 150 mil pessoas, ao lado de The Who, Bob Dylan, Joe Cocker e Richie Havens, entre outros. (Nota do Blog: O Festival da Ilha de Wight (The Isle of Wight Festival) é um festival musical que acontece anualmente na Ilha de Wight, Inglaterra. Foi realizado originalmente entre 1968 e 1970, respectivamente em Ford Farm (próximo a Godshill), Wootton e Afton Down (próximo a Freshwater). A edição de 1970 foi de longe a maior e mais famosa dos primeiros festivais desse estilo. O evento foi retomado em 2002 no Seaclose Park, um local de recreação nos arredores de Newport. Tem sido realizado anualmente desde então).

Surge o Warhorse

Desta forma, quando Marsha Hunt ficou grávida e suspendeu suas turnês, Nick Simper e Ged Peck resolveram criar uma banda, a qual seria denominada Warhorse.

Ashley Holt tornou-se o vocalista do grupo e eles recrutaram o tecladista Rick Wakeman. Quando a banda gravou sua primeira demo, em abril de 1970, Wakeman foi substituído por Frank Wilson.

O Warhorse assinou com a Vertigo e foi gerenciado por Ron Hire, originalmente sócio da HEC Enterprises, os investidores originais do Deep Purple.

A banda logo entrou no Trident Studios para gravar seu primeiro álbum, Warhorse, com a produção do próprio grupo em parceria com Ian Kimmet.

Vamos às faixas:

VULTURE BLOOD

Em sua primeira faixa, o Warhorse demonstra sua proposta em construir uma sonoridade intensa e, de certo modo, pesada. O teclado de Frank Wilson está muito presente e o baixo de Nick Simper é quem dá as cartas. Os vocais agressivos de Ashley Holt são um grande destaque.



NO CHANCE

Em "No Chance", há uma abordagem mais sóbria, mas não menos intensa, do grupo. O peso abre espaço para uma melodia que esbanja uma atmosfera melancólica. A bateria de Mac Poole é marcante, bem como os vocais de Holt. Mas o destaque é o feeling da guitarra de Ged Peck. Grande canção! 




BURNING

"Burning" apresenta um riff principal muito bom, o qual é guiado magistralmente pela guitarra de Peck. A sonoridade da faixa é bem característica do Hard setentista, pois mixa o peso com fortíssimas doses de melodia e malicia. O baixo de Simper é contagiante.



ST. LOUIS

É quase impossível ouvir a versão do Warhorse para "St. Louis" sem que venha a urgência de faixas como "Fireball", do Deep Purple, a nossa mente. Direta, sem rodeios, e com o teclado dominante, a canção é um Hard Rock de primeira!



“St. Louis” é um cover para a canção da banda Easybeats, composta por George Young e Harry Vanda. Foi lançada como single, mas não repercutiu nas paradas de sucesso.



RITUAL

"Ritual" é outra música impressionante nesta estreia do Warhorse. Embora sua construção seja simples, sua proposta cativa. Trata-se de um Hard Rock, brilhantemente executado, mas com os pés fincados no Blues. O resultado é extremamente saboroso.



SOLITUDE

"Solitude" é a faixa mais extensa desta estreia do Warhorse, superando a casa dos 8 minutos. O guitarrista Ged Peck abusa do feeling, com solos muito tocantes. A proposta mais contida e suave não causa nenhuma perda de intensidade. Linda canção.



WOMAN OF THE DEVIL

A sétima - e última - faixa de Warhorse é "Woman of the Devil". Na derradeira música do disco, o flerte com o Rock Progressivo, na sonoridade do conjunto, é mais palpável. A canção fecha o trabalho de modo empolgante, com uma musicalidade muito interessante.



Considerações Finais

Embora seja um álbum de inegável qualidade, infelizmente, Warhorse não fez sucesso.

O disco não conseguiu fazer barulho e acabou não atingindo as principais paradas de sucesso internacionais, a norte-americana e a britânica.

Richie Unterberger, do site AllMusic, em uma crítica retrospectiva, dá ao disco uma nota 3 (de 5). E afirma: “A estreia autointitulada do Warhorse foi uma melodia de rock progressivo/heavy rock que era ainda menos humorística que o Deep Purple, e muito menos que o Black Sabbath, a banda com a qual eles eram comparados com mais frequência”.

Por fim, Unterberger, conclui: “Faixas como “Vulture Blood”, “Burning”, “Ritual”, “Solitude” e “Woman of the Devil” são indicativos do desejo do grupo em criar um humor ameaçador, embora as músicas não tenham atingido o alvo da forma forte com que ele provavelmente visava”.

A banda começou a fazer turnês, mas fez pouco progresso e o álbum não conseguiu atingir as paradas de sucesso.

Um single, “St. Louis”, foi lançado, mas também não conseguiu fazer barulho.

Em 1971, depois de discussões sobre o estilo, Peck saiu e foi tocar guitarra clássica. Ele foi substituído por Pete Parks.

Em 1972, o Warhorse lançaria seu segundo álbum de estúdio, Red Sea.



Formação:
Ashley Holt - Vocal
Ged Peck - Guitarra
Mac Poole - Bateria
Nick Simper - Baixo
Frank Wilson - Teclados

Faixas:
01. Vulture Blood (Holt/Peck/Poole/Simper/Wilson) – 6:13
02. No Chance (Holt/Peck/Poole/Simper/Wilson) – 6:22
03. Burning (Holt/Peck/Poole/Simper/Wilson) – 6:17
04. St. Louis (Young/Vanda) – 3:50
05. Ritual (Holt/Peck/Poole/Simper/Wilson) – 4:54
06. Solitude (Holt/Peck/Poole/Simper/Wilson) – 8:48
07. Woman of the Devil (Holt/Peck/Poole/Simper/Wilson) – 7:16

Letras:
Não encontramos nenhum site com as letras das canções do disco.

Opinião do Blog: 
Antes de qualquer coisa, é importante ressaltar a marca atingida com esta publicação: O Rock: Álbuns Clássicos chega ao seu post de número 200! Neste momento é fundamental agradecer nossos poucos, mas fiéis, leitores por nos acompanhar durante esta jornada.

Voltando ao álbum Warhorse, é muito curioso observar como a nova banda do baixista Nick Simper apresenta uma musicalidade semelhante a que sua ex-banda, o Deep Purple, começou a fazer justamente após sua demissão.

Portanto, fãs da primeira fase do Purple, com Simper no baixo, podem não apreciar tanto assim o Warhorse. Aqui, o prato principal é o Hard Rock setentista, intenso e extremamente melódico, com toques suaves de Rock Progressivo.

Nick é acompanhado por músicos competentes e ele mesmo se sobressai no baixo, muito presente em todas as canções. O tecladista Frank Wilson e o baterista Mac Poole se fazem notar e o guitarrista Ged Peck abusa do feeling, com ótimos solos.

Em canções mais contidas, como "Solitude" e "No Chance", para o RAC, o vocalista Ashley Holt fica devendo um pouco e uma voz mais poderosa elevaria as possibilidades, especialmente destas músicas incríveis.

Mas, mesmo assim, Warhorse, com apenas 7 faixas, é um disco incrível. Peso, melodia e extremo bom gosto são a tônica de um álbum inexplicavelmente subestimado.

"Vulture Blood" é um Hard Rock de primeira linha, da mesma maneira que a excelente Bluesy "Ritual". "No Chance" possui um aspecto melancólico enquanto a versão de "St. Louis" é matadora.

Mas o RAC escolhe "Solitude" como sua favorita, uma composição enigmática e tocante.

Enfim, Warhorse é um álbum muito acima da média e que merece ser conhecido por todos, especialmente os fãs do ótimo Hard Rock dos anos 70. Infelizmente, também faltou sorte para que o Warhorse conquistasse o sucesso comercial. Mas, pelo menos, foi uma ótima oportunidade para celebrarmos nosso ducentésimo post!

2 comentários:

  1. Conheci o Warhorse por meio do LP "Red Sea", que um amigo meu tinha apenas a capa - o nome do Nick Simper me chamou a atenção imediatamente. Eventualmente, consegui comprar o CD numa edição italiana com jeito de pirata, e parti em busca do primeiro LP, este que foi resenhado aqui. Quando o consegui, achei-o melhor do que o segundo disco, especialmente pela trinca "Solitude", "Ritual", e a sensacional versão de "St. Louis" - os backing vocals não teriam lugar numa música do Purple, mas a analogia com Fireball ficou interessante! Os músicos são muito bons, mas confesso que não é sempre que Ashley Holt me agrada - ele parece forçar demais sua interpretação, um problema que já tinha identificado no seu trabalho com Rick Wakeman.
    Acho que o Warhorse não fez sucesso mais por causa da concorrência na época e do fato de que o selo Vertigo estava lançando muitos discos sem promovê-los adequadamente, tentando manter-se em evidência pela quantidade. É uma pena, pois acho Simper um baixista excelente.

    ResponderExcluir
    Respostas
    1. Pois é Marcello, eu penso que os vocais do Holt foram, de alguma maneira, um fator que também determinou a pouca expressividade do Warhorse. O instrumental, que era muito bom, não encontrava apoio em vocais que são pálidos.

      Excluir