14 de abril de 2018

FASTWAY - FASTWAY (1983)


Fastway é o álbum de estreia da banda inglesa de mesmo nome, ou seja, o Fastway. Seu lançamento oficial ocorreu em abril de 1983, através do selo CBS Records. As gravações ocorreram nos estúdios Marcus Music e Maison Rouge Studios, em Londres, na Inglaterra. A produção ficou por conta do renomado produtor Eddie Kramer.

Hora do RAC apresentar a nossos leitores o álbum de estreia do Fastway, banda do lendário guitarrista do Motörhead, ‘Fast’ Eddie Clarke. E é através dele, resumidamente, que se começará este post.



Iron Fist, clássico do Motörhead

Em 17 de abril de 1982, o Motörhead lançava seu quinto álbum de estúdio, o clássico Iron Fist.

O disco foi o sucessor do aclamado álbum ao vivo, No Sleep 'til Hammersmith, o qual alcançou o topo da principal parada britânica desta natureza. O Motörhead passava por um período de grande sucesso comercial.

O disco acabou tendo problemas em sua fase de produção. Originalmente, os trabalhos de gravação começaram com o produtor Vic Maile. A banda paralisou as gravações para realizar alguns shows com o grupo britânico Tank.

O guitarrista do Motörhead, ‘Fast’ Eddie Clarke, havia produzido o álbum de estreia do Tank, Filth Hounds of Hades, lançado em março 1982.

Quando a banda retornou para as gravações de Iron Fist, Clarke se mostrou insatisfeito com a produção de Vic Maile, sugerindo que o Motörhead deveria produzir o disco por conta própria. No fim das contas, Clarke, com ajuda do engenheiro de som Will Reid Dick, produziu o álbum.

Embora o líder do grupo, o saudoso Lemmy Kilmister, não tenha gostado do resultado final da produção, Iron Fist acabou mantendo a curva ascendente de sucesso do Motörhead. O disco alcançou a 6ª posição da principal parada britânica de discos.

O principal single, “Iron Fist”, lançado antes mesmo do álbum, atingiu a 29ª colocação da principal parada britânica de singles.

Eddie Clarke deixa o Motörhead

O grupo partiu para a turnê Iron Fist UK, entre 17 de março e 12 de abril de 1982. Depois, viria a primeira turnê norte-americana como atração principal, a partir do dia 12 de maio daquele mesmo ano.

Clarke deixou o Motörhead, em especial, como consequência do grupo gravar o EP Stand By Your Man, uma versão cover do clássico de Tammy Wynette, em colaboração com Wendy O. Williams and the Plasmatics.

Toda gravação, com Clarke atuando exclusivamente como produtor, foi extremamente problemática. Além do mais, Clarke sentiu que a música comprometeu os princípios da banda, recusando-se a tocar na gravação.

É mais provável que Clarke tenha saído do conjunto por causa da tensão crescente com o baixista e líder do grupo, Kilmister, que ficou infeliz com a produção de Clarke no álbum Iron Fist e alimentou ameaças contínuas da demissão de Clarke.

Em uma entrevista com o jornalista Scott Adams, que aparece no site oficial de Clarke, o guitarrista insiste:

“(...) Suponho que, naquele momento, o Motörhead, na verdade, tivesse ido tão longe quanto possível. Eu não tinha decidido sair. Eu fui forçado a sair pelos outros caras que, por diferentes motivos, sentiram a necessidade de uma mudança. Esse tipo de acontecimento pelo álbum Iron Fist. Nós deixamos de trabalhar bem juntos, então a morte foi inevitável...”

'Fast' Eddie Clarke
Lemmy e Taylor fizeram numerosas chamadas telefônicas para encontrar um guitarrista, incluindo uma para Brian Robertson, anteriormente guitarrista do Thin Lizzy, que estava gravando um álbum solo no Canadá. Ele concordou em ajudar e completar a turnê com eles.

O último show de ‘Fast’ Eddie Clarke com o Motörhead aconteceu em 14 de maio de 1982, em Nova York.

Mechanix

Em fevereiro de 1982, o UFO lançava Mechanix, seu décimo disco de estúdio.

Na realidade, o UFO já passava por um momento menos glorioso, desde a saída do guitarrista Michael Schenker, no final dos anos 70.

Sem Schenker e com Paul Chapman na guitarra, o grupo havia gravado os álbuns No Place to Run (1980) e The Wild, the Willing and the Innocent (1981), ambos, sem causarem maior estardalhaço comercial ou de crítica.

Mechanix, entretanto e surpreendentemente, acabou se tornando um disco bem-sucedido. Mais pesado e agressivo que seu antecessor, o álbum atingiu a ótima 8ª posição da principal parada britânica, embora tenha conquistado apenas a 82ª colocação na correspondente norte-americana.

Os singles retirados do trabalho, “The Writer” e “Let It Rain”, acabaram por causar algum barulho, com boa divulgação nas rádios, especialmente no Reino Unido.

Pete Way deixa o UFO

O UFO fez extensa turnê para promoção de Mechanix durante 1982. Mas, no final daquele ano, o baixista Pete Way comunicou a seus colegas de banda que deixaria o grupo.

Enfim… Fastway

Em 1983, ambos, o guitarrista ‘Fast’ Eddie Clarke e o baixista Pete Way, estavam desapontados com suas antigas bandas e decidiram a trabalhar juntos em uma nova roupagem.

Eles recrutaram o baterista Jerry Shirley, anteriormente no grupo Humble Pie, e o vocalista, até então um desconhecido, Dave King. Obviamente, o nome da banda surgiu de uma combinação dos sobrenomes dos dois membros fundadores: Fastway.

No entanto, Pete Way descobriu que não conseguiria escapar de seu contrato de gravação com a gravadora Chrysalis Records (responsável pelos lançamento do UFO) e, logo em seguida, recebeu uma tentadora oferta para trabalhar com Ozzy Osbourne.

Desta forma, Pete Way abandonou o projeto sem jamais ter tocado em um único registro, sequer um mísero single.

Dave King
A estreia do Fastway

Mesmo assim, ‘Fast’ Eddie Clarke tocou o projeto à frente.

Com um contrato com a gravadora Columbia Records, a banda partiu para os estúdios Marcus Music and Maison Rouge Studios, em Londres, na Inglaterra, para gravar seu disco de estreia.

Para a gravação, a solução foi colocar um músico de estúdio, Mick Feat, que sequer foi creditado no lançamento da obra.

O renomado produtor Eddie Kramer, famoso por seu trabalho com o KISS, foi o escolhido para guiar os trabalhos. A capa é simples e remete à palavra Fast.

Vamos às faixas:

EASY LIVIN’

Sem muitas delongas ou firulas, o Fastway já mostra a que veio em "Easy Livin'". O ritmo é acelerado e a intensidade está em alta. O solo de guitarra, de 'Fast' Eddie Clarke é bem legal.

A letra menciona uma senhora de “vida fácil”:

Raising like the Mary from below the sea
She's got easy livin'
Dancin' in the evening till a quarter to three
She's got easy livin'
She's never had a worry
She's never in a hurry
Slithers like a snake with the greatest of ease, well
Ooh, ooh here she comes again
And you know, you know what that spells
You've got trouble with a capital "T"
I wish you luck but she's gonna be full of history


“Easy Livin’” foi o principal single para promoção de Fastway e acabou fazendo algum barulho!

O single conquistou a 74ª posição da principal parada britânica desta natureza e ainda apareceu em algumas paradas secundárias dos Estados Unidos.



FEEL ME, TOUCH ME (DO ANYTHING YOU WANT)

Já em segunda faixa, o grupo aposta em um Hard Rock de base bluesy, contando com um riff simples, mas agradável. A seção rítmica constrói uma boa base enquanto a guitarra de Clarke se sobressai. Os bons vocais de Dave King complementam um dos pontos altos do disco.

A letra possui conotação sexual:

Dynamite and glycerine
Couldn't change the way I feel about you
And I think you should know
But one thing's for sure
You ain't all that poor
When it comes to makin' love



ALL I NEED IS YOUR LOVE

Esta é outra canção com ritmo cadenciado e andamento mais lento. Um Hard Rock básico e simples, mas com doses de atitude e inspiração. Destaque para a guitarra de Clarke e o baixo de Mick Feat. 

A letra tem caráter romântico;

Runnin' down the street
Tryin' to shuffle my feet
Got a cat on the end of my tail
Headin' for the sky
Well, there's no harm in trying
'Cause our love, you've gone and blown it away
Dance in the squeeze
It's a killer disease
Baby, I just think you're lost
Now the time has come for me to pack up the cost



ANOTHER DAY

"Another Day" possui um início lento, somente com a voz de King e Clarke ao violão. Mas, após este introdutório mais intimista, a faixa entra em alta rotação, com um Hard que flerta deliberadamente com o Heavy. Se a seção rítmica confere bastante peso à canção, é a guitarra de Eddie Clarke quem a domina, pois apresenta um riff bem inspirado e um ótimo solo.

A letra é uma mensagem sobre seguir em frente:

Need somebody gonna hold my hand
Now every time I've been down
Every time I've been down
You called but I could hear them pray
You don't want it but you can't find a way
And you can't hold on
Hold on for another day
It's another day



HEFT!

"Heft!" é uma música que transpira sua densidade e seu aspecto soturno. O ritmo é lento, arrastado, mas cheia de peso e personalidade. Em alguns momentos a banda põe o pé no acelerador, mas sem abrir mão da intensidade. Ótimos desempenhos do vocalista King, do baterista Jerry Shirley e, claro, de Clarke.

A letra é densa e sombria:

Please brother can you spare me a dime
To buy some bread and a bottle of wine
I'll never ask for anything again
Just help me, help me to survive



WE BECOME ONE

"We Become One" flerta bastante com o Heavy Metal dos anos 70, demonstrando uma musicalidade pesada e sem abrir mão do senso melódico. O resultado é uma canção bastante inspirada e que bebe fartamente na fonte do Black Sabbath. Ótimo momento do álbum.

Ela pode ser interpretada como autobiográfica:

The shape now of things run
These days it may seem
Strangled like their chords
With masks and chains they sell in vain
Yes, to please, the falling hoards
We become one
Now I have seen all the good that we breathe
Intent do no wrong
Just wait and see
Your wicked greed
It will fall
To our new song
We become one


Lançada como single, não obteve maior repercussão em termos de paradas de sucesso.



GIVE IT ALL YOU GOT

Esta é uma música mais simples e, para o ano de 1983, soava bem atual, pois bebia na fonte da, então nascente, cena Glam Metal norte-americana. Sendo assim, a canção se trata de um Hard Rock bem malemolente, cheio de ritmo e sensualidade. 

A letra é sobre confiança:

Dancin' with my girl but she could have seen you
Don't say I told you
I told you it's true
Now you're on your own
Feeling the strain
Crying won't help, ever, ever again
So sad, ain't it true
Now that you, you've got nothing left to lose



SAY WHAT YOU WILL

O Hard Rock setentista é reverenciado com outro riff sensacional de Eddie Clark em "Say What You Will". O peso, a melodia e o ritmo intenso se fundem de maneira muito orgânica, contando com a grande atuação do vocalista Dave King.

A letra é em tom de rebeldia:

Mercy I'm Gonna' Bleed
Nobody's Gonna' Make A Monkey Of Me
I Can Do It For You
I'd Be So Kind
'Cause If I Don't I Think I'll Blow My Mind
Tonight

“Say What You Will” foi lançada como single, mas não repercutiu nas principais paradas desta natureza.



YOU GOT ME RUNNIN’

Já em "You Got Me Runnin'", a banda aposta em um Rock simples e contagiante, com uma melodia envolvente e bom trabalho da bateria. O solo da guitarra de Clarke é interessante e com bom feeling.

A letra é sobre diversão:

Dreamin' up a crazy idea
Want to make you jump and shout
Don't you ever give into someone
That'll make you decide



GIVE IT SOME ACTION

A décima - e última - faixa de Fastway é "Give It Some Action". O disco se encerra com outra música que privilegia o talento de Eddie Clarke em criar bons riffs. Trata-se de um Hard Rock simples, mas bastante eficiente para fechar o álbum em um bom nível.

A letra tem conotação romântica:

I can see the misery
Shoot in my bones
My state of mind is far behind
To when I left home
'Cause over here
The man he's sayin'
Nothing to make me stay
But don't you worry
I'll be alright
I'll make it okay



Considerações Finais

Embalado por boas canções, Fastway fez sucesso comercial e garantiu o prosseguimento do projeto capitaneado pelo guitarrista ‘Fast’ Eddie Clarke.

O álbum atingiu a boa 31ª posição da principal parada britânica de álbuns, conquistando a relevante 43ª colocação em sua correspondente norte-americana. Ainda ficou com o 70º lugar na principal parada canadense.

Em uma crítica retrospectiva, Bret Adams, do site AllMusic, dá ao trabalho uma nota 2,5 de um máximo de 5. Ele declara: “(…) e dizer que muito de Fastway tem mais do que uma semelhança passageira com o Led Zeppelin é uma subavaliação. Apesar de sua natureza derivada, esta é uma diversão descuidada e não refinada. No geral, o trabalho de guitarras de Clarke, aqui, é mais diversificado do que o que ele fez no Motörhead (...)”

Após sucesso crítico e comercial, a banda fez uma turnê para promover o álbum (com o baixista da banda Fix, Alfie Agius, como músico convidado).

O Fastway então recrutou Charlie McCracken, anteriormente do Taste, como baixista definitivo.

O álbum foi reeditado como um dois-em-um com o segundo álbum do Fastway, All Fired Up; no entanto, essa edição omite a música “Far Far from Home”, uma faixa bônus apresentada na versão independente, em CD, do primeiro álbum.

A gravadora Rock Candy Records, com sede no Reino Unido, desde então reeditou o álbum com notas adicionais e faixas extras, incluindo B-sides e sessões da BBC.

Em julho de 1984, o Fastway lançou o ótimo All Fired Up, seu segundo álbum de estúdio.



Formação:
Dave King - Vocal, Gaita
‘Fast’ Eddie Clarke - Guitarra
Jerry Shirley - Bateria
Músicos adicionais:
Mickey Feat - Baixo

Faixas:
01. Easy Livin' (Clarke/King/Shirley) - 2:47
02. Feel Me, Touch Me (Do Anything You Want) (Clarke/King/Shirley) - 3:27
03. All I Need Is Your Love (Clarke/King/Shirley) - 2:32
04. Another Day (Clarke/King/Shirley) - 4:41
05. Heft! (Clarke/King/Shirley) - 5:38
06. We Become One (Clarke/King/Shirley) - 3:59
07. Give It All You Got (Clarke/King/Shirley) - 3:01
08. Say What You Will (Clarke/King/Shirley) - 3:20
09. You Got Me Runnin' (Clarke/King/Shirley) - 3:04
10. Give It Some Action (Clarke/King/Shirley) - 4:11

Letras:
Para o conteúdo completo das letras, recomenda-se o acesso a: https://www.letras.mus.br/fastway/

Opinião do Blog:
Os fãs da lendária banda Motörhead necessitam ter o guitarrista 'Fast' Eddie Clarke em alta conta, pois foi com ele que o grupo gravou muitos de seus principais álbuns como Bomber (1979), Overkill (1979) e Ace of Spades (1980).

Entretanto, neste post, o RAC traz outro momento da carreira do saudoso guitarrista, quando ele deixa o Motörhead para formar seu próprio conjunto: o Fastway.

Quando o cofundador da banda, o baixista do UFO, Pete Way, deixa o grupo sem nem sequer estrear, é Clarke quem assume as rédeas e toca o projeto para frente, mantendo o nome.

'Fast' Eddie Clarke encontra nas figuras do vocalista Dave King e do baterista Jerry Shirley músicos competentes para acompanhá-lo nesta jornada. Suponho que, propositalmente, o guitarrista opta por uma musicalidade que foge diametralmente daquela que fazia com o Motörhead, até mesmo para fugir de comparações injustas.

As letras são totalmente simples.

O que o ouvinte encontra neste disco de estreia, Fastway, é um Hard Rock que em sua maior parte encontra referências nos anos 1970, especialmente no Led Zeppelin, e que também flerta com o Heavy Metal em muitas ocasiões.

A pesada e sombria "Heft!" é um dos maiores destaques do álbum. "Another Day" é um Hard/Heavy com personalidade e a 'sabáthica' "We Become One" conquista os fãs de sonoridades mais robustas.

Mas o RAC elege a "Say What You Will" como sua favorita no disco. Hard com áurea e alma setentista, contando com um riff sensacional.

Enfim, Fastway, o álbum de estreia do Fastway, é um álbum cuja audição é bastante divertida e prazerosa. O grupo não traz inovações ou criações, mas executa competentemente aquilo a que se propõe realizar. Fugindo da sonoridade de sua lendária ex-banda, 'Fast' Eddie Clarke criou um conjunto que agrada não apenas a seus fãs, mas ouvintes descompromissados de um bom Hard Rock! 

9 comentários:

  1. Fastway é outra daquelas bandas tão desvalorizadas pelos ouvintes de rock e até hoje não entendemos o porque disso. Sem dúvida esta grande banda criada pelo saudoso ex-membro do Motorhead nos anos 1980 merecia hoje mais reconhecimento destas pessoas...

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    1. Eu acho - e é só achismo - que as pessoas escutam esse disco esperando um "novo Motörhead", por causa do Clarke, e quando não encontram ficam frustradas, até porque não é esta a proposta do Fastway. Concorda? Mas eu gosto do conjunto. Obrigado pela mensagem, prezado Igor.

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    2. Concordo sim com tudo o que você disse, mas continuo achando o Fastway uma banda subestimadíssima e seu primeiro álbum em si é apenas bom, nada de mais. Opinião pessoal, claro. Valeu mesmo por me responder, chefe!

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    3. Disponha, Igor. Os bons comentários são sempre muito bem-vindos. Abraço!

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  2. Eu tinha esse LP, comprado lá pelos idos de 1986, que milagrosamente saiu no Brasil com o envelope com as letras. Na época, a rede Globo tinha um programa voltado para o público jovem chamado "Armação Ilimitada", e a vinheta antes e depois dos intervalos comerciais era o riff de guitarra de "Say What You Will" - e quando os meus amigos descobriram isso, todo mundo queria pegar o disco emprestado, porque já não se achava facilmente! Ouvi muito esse disco, mas depois perdi o Fastway de vista, e este é um daqueles discos que eu adoraria ter em CD, mas não o encontrei...

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    1. Meu CD é uma versão bem mais ou menos, é um split com o segundo álbum. Quero encontrar ele solo.

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  3. Tinha somente a versão com os dois primeiros albuns, lançados em um único CD pela BGO Records. Nunca fui fã desse formato. Hoje recebi os dois lançamentos da Rock Candy de Fastway e All Fired Up. Valeu cada centavo. Dois discaços. Excelente resenha Daniel. Parabéns.

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    1. Muito obrigado, Luiz. Pois é, o meu CD é este 2 em 1, não curto muito este formato também. Saudações!

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